Em parceria com UFMS, Município promove curso sobre Direitos Humanos

Parceria entre a Prefeitura e o Campus do Pantanal (CPAN), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), iniciou nesta quarta-feira, 12 de julho, uma capacitação sobre Direitos Humanos. O treinamento acontecerá ainda nos dias 19 e 26 deste mês. Participam servidores municipais e membros dos Conselhos Municipais. A realização é da Secretaria Especial de Cidadania e Direitos Humanos.

 

A secretária Especial de Cidadania e Direitos Humanos, Beatriz Cavassa de Oliveira, explicou os objetivos da capacitação. “Pensamos em capacitar nossos servidores, principalmente os que compõem a Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos. É uma pasta nova e sentíamos que teríamos que nos capacitar mais. Convidamos parceiros que atuam conosco e ampliamos para integrantes das Secretarias de Educação, Assistência Social e também para capacitar nossos conselheiros”, disse.

 

Beatriz Cavassa destacou que a iniciativa busca “ampliar o conhecimento” permitindo ao servidor “contribuir ainda mais no atendimento aos cidadãos corumbaenses”. A secretária informou ainda que todos os participantes do curso receberão certificado ao final da capacitação.

 

Responsável pela qualificação, o professor de Direito Público da UFMS/CPAN, Bruno Marini, detalhou o conteúdo a ser abordado ao longo das três quartas-feiras de curso. “Vamos discutir a teoria geral dos direitos humanos. Primeiro, temos o objetivo de explicar a origem da concepção moderna de direitos humanos. Nas duas etapas seguintes, vamos tratar de assuntos mais específicos como preconceito racial, como lidar com essas questões nas escolas, situações envolvendo minorias religiosas e demais questões a turma trouxer”.

 

“Direitos humanos, geralmente se conceitua, como todos aqueles direitos que são essenciais para existência digna do ser humano”, explicou o professor de Direito Público. Ele elencou que em Corumbá, o tema traz um leque de situações. “Como se trata de área de fronteira há a questão da diversidade étnica muito grande e diversidade religiosa, que também podem ser avaliados. Temos estudantes bolivianos e a integração deles com os estudantes brasileiros requer conhecimento de direitos humanos, tratamento igualitário”, afirmou. 

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