Boletim epidemiológico da Vigilância em Saúde, liberado nesta sexta-feira, 11 de agosto, mostra que até a semana 31 foram notificados 450 casos suspeitos de dengue e 30 confirmados em Corumbá. Os dados são referentes ao período de 30 de julho a 05 de agosto de 2017.
Com base nos casos notificados e confirmados, e no segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti, as equipes da Secretaria Municipal de Saúde, para combater o vetor, visitaram 4.126 imóveis nas atividades de rotina. Foram realizadas eliminação de focos, com o objetivo de impossibilitar o desenvolvimento do vetor e orientação junto aos moradores para que evitem o acúmulo de materiais que favoreçam o depósito de ovos do mosquito transmissor.
Durante a semana 31 foram realizados bloqueios mecânicos em três micro áreas da cidade. A equipe de bloqueio químico realizou a borrifação com a bomba costal em 507 imóveis nas micro áreas Generoso, Dom Aquino, Linha Férrea, Senai e Clio Proença. Em todos os casos notificados houve o trabalho de manejo ambiental.
O boletim epidemiológico número 23 traz ainda informações referentes ao Zika Virus; Chikungunya; Leishmaniose e do monitoramento de doenças diarréicas agudas.
Vírus Zika
Até a semana 31 de 2017, foram notificados 102 casos suspeitos, e 08 casos confirmados.
Chikungunya
No município de Corumbá até a semana epidemiológica 31 de 2017, foram notificados 70 casos de Chikungunya e 10 casos confirmados.
Leishmaniose
Até a semana epidemiológica 31 de 2017, foram confirmados 07 casos de leishmaniose visceral nos bairros Jardim dos Estados, Jardinzinho, Popular Velha, Previsul e Dom Bosco, Centro América e 01 óbito no bairro Maria Leite.
Influenza
Até o momento no Município foram confirmados por laboratório 09 casos de H3 sazonal e 01 caso de H3 sazonal por vínculo epidemiológico.
Monitoramento de doenças diarréicas agudas
Até a semana 31 foram registrados 2.580 casos de Doenças Diarréicas Agudas. Destes, 124 casos ocorreram crianças menores de 1 ano, 618 em crianças de 1 a 4 anos, 262 casos em criança de 5 a 9 anos e 1491 casos em crianças com mais de 10 anos.