Promovido pela Prefeitura, seminário discute patrimônio de Corumbá

Em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Histórico, celebrado nesta quinta-feira, 17 de agosto, a Prefeitura realizou o Seminário Patrimônio Cultural em Corumbá. O evento foi organizado pela Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico e aconteceu no auditório do Museu de História do Pantanal (MUHPAN).

 

Mestrando em Preservação do Patrimônio Cultural, o arquiteto e urbanista Fábio Almeida foi o primeiro palestrando do seminário. Ele mostrou a história da preservação patrimonial no Brasil, que começou efetivamente em 1937, com a criação do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

 

Gerente de Patrimônio Histórico da Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico de Corumbá, Joanita Ametlla, Joanita Ametlla falou sobre a preservação dos patrimônios locais. Ela apresentou as Leis municipais que tratam do tema e adiantou a criação da Zona Especial de Preservação do Centro Histórico, que está em fase final de formatação.

 

“Esta zona está sendo trabalhada e está bem perto de sair. Ela vai criar uma área no quadrilátero formado pelas ruas Ladário, avenida general Rondon, Firmo de matos e Cuiabá denominado Centro Histórico. A função de delimitar isso é termos uma área que a gente projeta nossos bens efetivamente, além de criar um corredor de cultural para o turismo”, explicou.

 

O Seminário Patrimônio Cultural em Corumbá terminou com a apresentação da procuradora da República, Maria Olívia Pessoni Junqueira, que destacou a atuação do Ministério Público Federal (MPF) na preservação do patrimônio histórico. “Precisamos conscientizar a população que a propriedade pode ser particular, mas não atende só ao proprietário”, afirmou.

 

“Se esse imóvel tem um valor histórico, cultural ao mesmo arquitetônico para as pessoas, ele faz parte da história do Município, da sociedade, e isso precisa sim ser preservado”, complementou a procuradora, que concluiu: “Corumbá tem um patrimônio riquíssimo e um potencial turístico-econômico que precisa ser fomentado, que precisa ter o conhecimento e a participação efetiva da população”. 

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