Acadêmicos do Pantanal homenageia escola de samba mais antiga de Corumbá

Prometendo promover um dos melhores desfiles desde sua fundação, o G.R.E.S. Acadêmicos do Pantanal vai homenagear a mais antiga escola de samba de Corumbá, a Império do Morro, que completa 60 anos de organização em 2018. Com a média de 800 componentes, a escola será dividida em 13 alas e tem dois carnavalescos à frente, sendo um deles Jackelyny Pazzolyny. O responsável pela comissão de frente será elemento surpresa do desfile.

 

Com o enredo “A Pantanal é verde e rosa e celebra 60 páginas de glórias”, a escola vai imortalizar na avenida as seis décadas de tradição da Império, que vem enaltecendo a cultura corumbaense desde a sua fundação. “O enredo vem falando de uma escola de samba muito querida em Corumbá, que é a Império do Morro. Pegamos os enredos mais marcantes da escola juntamente com seus fundadores e com aquelas pessoas que mais contribuíram com a Império do Morro. Tudo isso se transformou em nosso enredo de 2018”, explicou Fernando Willian da Costa, presidente da Acadêmicos do Pantanal.

 

À frente da escola, juntamente com o presidente, estão a vice-presidente Bianca Baruki; 1º secretário Rewerton Rever; 2º secretário Luiz Carlos de Oliveira, e 1º tesoureiro Enilde Vital da Costa. Ano passado, a Acadêmicos do Pantanal ficou em terceiro lugar do Grupo de Acesso com o tema “Bar Brasil”. Pela ordem estabelecida pela Liga Independente das Escolas de Samba de Corumbá (Liesco), a Pantanal desfila no domingo, 11 de fevereiro, sendo a quarta escola a se apresentar na Passarela do Samba.

 

“Vamos mostrar as novidades na avenida, mas podemos antecipar que vamos fazer um desfile bem técnico, preparado, para fazermos melhor que no ano passado e esperar o melhor ano da Acadêmicos do Pantanal, estamos nos esforçando para isso. Vamos fazer um carnaval com o nível de escola de Grupo Especial”, garantiu Fernando.

 

Neste ano, o mestre de bateria será Igor Medeiros e 100 ritmistas vão levantar o público e mostrar o samba da escola. A rainha de bateria é a Carol Duarte e o mestre-sala será Márcio, que vem do Rio de Janeiro exclusivamente para o desfile. A porta-bandeira é a Lúcia Baruki. Serão cinco carros alegóricos, contando com o abre alas.

 

Fundada em 25 de julho de 2001, a Escola de Samba Acadêmicos do Pantanal tem sede localizada na rua Joaquim Venceslau de Barros, nº 1100, no bairro Aeroporto. Os ensaios começam nesta quarta-feira, 10 de janeiro, e vão acontecer na sede, sempre às 20 horas.

 

Ficha Técnica

Presidente: Fernando Willian da Costa

Carnavalesco: Jackelyny Pazzolyny

Diretores de Carnaval: Erykarla Costa e Wesley Santana

Enredo: “A Pantanal é verde e rosa e celebra 60 páginas de glórias”

Autores do Samba-Enredo: Nino Smith e Adelmo Luiz

Mestre de Bateria: Igor Medeiros

Ritmistas: 100

Rainha da Bateria: Carol Duarte 

Alas: 13

Componentes: 800

Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Márcio e Lúcia Baruki

Carros Alegóricos: 5

Fundação: 15/07/2001

 

Confira o samba-enredo de 2018 da Acadêmicos do Pantanal, de autoria de Nino Smith e Adelmo Luiz:

Descendo o morro eu já posso imaginar…

A alegria do Rei…

É ver a porta bandeira a girar.

Num gesto da mais alta nobreza

A academia vem te homenagear

Herdeiros da cultura popular

Unindo as nossas paixões

Para a vitória alcançar

 

Pode aplaudir

Jogar confetes e serpentinas.

Nos salões sou pierrô e você a Colombina

A festa é nossa, a festa é sua…

Apaixonados no meio da rua…

 

Não deixa o samba morrer…

A esperança é você…

No voar do Tuiuiú revivendo a história

Sessenta anos de glória.

Orgulho dos nossos sambistas, revelando talentos, artistas

Dos fundadores às novas gerações

No girar da Coroa, surgem novos campeões

A cada enredo, a cada melodia.

Reflete a nossa emoção

Lá do céu a iluminar…

Dona Venância e uma constelação.

 

Nessa avenida soltar o grito da garganta

É o que eu mais quero…

Me dá licença…

Hoje eu sou Império.

Se o morro foi feito de samba, se o samba é pra gente se amar…

 

Quando a Pantanal passar

Não se acanhe em chorar…

Somos verde e rosa

Deixa o povo cantar

 

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