Em 2017, Município atendeu mais de 10 mil pessoas no fomento à economia local

A Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Produção Rural, denominada agora de Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, realizou diversas atividades em 2017 para estimular o desenvolvimento local. Entre elas, a oferta de capacitações, orientações a novos empreendedores, incentivo a formalização de negócios e demais serviços.

 

De acordo com o secretário Renato Lima, o ano que passou foi bastante positivo. “Conseguimos fazer vários atendimentos, juntar o empresariado, o produtor rural, englobar o Sistema S, principalmente o Senar e o Sebrae, e conseguimos impactar muitas pessoas no decorrer do ano. Com certeza, impactamos cerca de dezessete mil pessoas. Vimos o atendimento claro ao empresário, ao produtor rural, à população. Conseguimos ampliar o foco atendendo desde o microempresário ao empresário de maior porte, desde o agricultor familiar até a indústria frigorífica, atingimos toda a cadeia produtiva”, afirmou Renato.

 

Para ele, o destaque de 2017 foi os eventos realizados como a Black Friday e, na parte industrial focada na produção rural, a abertura do frigorífico do jacaré. “O grande impacto do ano para a indústria do agronegócio pantaneiro”, disse o secretário.

 

Em parceria com o Senar, Sebrae, Senac, Sesi e Senai, a Secretaria ofereceu 150 capacitações à população. O objetivo foi aperfeiçoar o conhecimento da mão de obra local, favorecendo a conquista de novas oportunidades de emprego e preparando pessoas para o mercado de trabalho, conforme o economista Raul Asseff Castelão, assessor da Secretaria. Foram ofertados cursos relativos a setores da área do agronegócio, comércio e indústria.

 

“Nesses cursos, percebemos que havia algumas pessoas que realmente precisavam dessa capacitação. Algumas necessitavam para atualização profissional, outras para entender de fato como funcionava o negócio, estavam começando do zero”, disse o economista.

 

A Sala do Empreendedor realizou 490 atendimentos a empreendedores e interessados em abrir um negócio. “Se a gente tomar como matriz o município, boa parte é formada por pequenas e médias empresas, por isso é necessário um apoio mais específico para esse segmento”, disse Raul Castelão.

 

Mediante mercado de trabalho fraco, como ocorreu em 2017, a alternativa para muitas pessoas foi empreender, algo que geralmente é iniciado de maneira informal. No entanto, o Município oferece a oportunidade para elas se formalizarem, agregando valor ao negócio. No ano que passou foram formalizados 189 pequenos empreendimentos. Houve também, até o mês de novembro, registro de criação de 247 novos empregos.

 

Incentivo ao agricultor familiar e pesquisas de mercado  


O Município ainda aumentou a participação na compra de produtos da agricultura familiar, atingindo o valor de R$ 499.087, 46 em 2017. “Nós temos agricultores familiares que produzem o ano inteiro e precisam vender. O Município é um grande demandador desses produtos porque compra para abastecer escolas, creches, programas assistenciais e outros setores. A Prefeitura tem o poder de compra governamental que pode mobilizar esses agricultores. Ao invés de ficarem simplesmente sem ter a demanda, a Prefeitura cria a demanda. Quanto mais comprarmos deles, melhor, porque o dinheiro fica com o pequeno produtor que compra no comércio local e faz a economia girar”, explicou o economista.

 

Além disso, no ano passado a Secretaria elaborou 13 pesquisas para subsidiar decisões de investimentos e formações de políticas públicas em prol do desenvolvimento local. As pesquisas foram feitas tanto pelos servidores da Secretaria quanto em parceria com o Sebrae, com a Associação Comercial, Sindicato Varejista, Fundação de Turismo do Pantanal e Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico. A ideia foi pesquisar como está funcionando o mercado, a economia local e a sociedade para poder entender como o Município pode contribuir, através de políticas públicas, com a economia corumbaense.

 

Para 2018, a pretensão é implantar a Casa do Empreendedor, a fim de agregar vários serviços da Secretaria em um só ambiente, tanto aqueles voltados para quem já é empresário quanto para quem pretende ser, desde formalizações até capacitações. A ideia é trabalhar a parte do fomento ao desenvolvimento econômico.

 

“O ano de 2017 foi de aprendizado e, ao mesmo tempo, de fortalecimento mediante o cenário econômico. O saldo de emprego até novembro é favorável para o município, pois, mesmo com número pequeno, houve criação de novos postos de trabalho. O ritmo da economia continua no patamar relativamente bom, isso em função também da questão cambial, dos compradores bolivianos que vêm para Corumbá. Embora a explosão de vendas para esses estrangeiros já tenha acabado, eles continuam comprando aqui”, finalizou Castelão.

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