Prefeitura realiza vacinação de adolescentes contra HPV no mês de março

Neste mês de março, a Secretaria Municipal de Saúde vai desenvolver junto aos adolescentes de 11 a 14 anos, conscientização e convocação para vacinação contra HPV. O mês marca o período para segunda dose de quem foi vacinado na campanha do ano passado, podendo neste mês ser realizada a primeira nos que entraram na faixa etária. Contra o vírus é necessário tomar duas doses da vacina, com a diferença de seis meses de uma para a outra.

 

Conforme Juciane Teixeira, responsável pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Município de Corumbá, a estratégia deste ano será o agendamento de estudantes para a imunização nas escolas. Tanto as municipais quanto as estaduais devem participar da ação, ficando a critério da direção das instituições privadas aderirem ou não. Em 2017, durante intensa campanha realizada pelo Governo Federal no mês de agosto, 1.399 meninas e 648 meninos de Corumbá da faixa etária preconizada receberam a primeira dose, além de cerca de 800 adolescentes vacinados fora da campanha.

 

Além do agendamento nas escolas, os adolescentes podem recorrer às Unidades Básicas de Saúde que tenham salas de vacina, que são: Beira Rio, Breno de Medeiros I, Breno de Medeiros II, Ênio Cunha I, Fernando Moutinho I, Fernando Moutinho II, Gastão I, Gastão II, Humberto Pereira, Lúcia Maria I, Lúcia Maria II, Luís Fragelli, Nova Corumbá, Padre Ernesto Sassida, Pedro Paulo II e Popular Velha. Para vacinação é necessário apresentar Cartão do SUS. Mesmo os estudantes que serão vacinados nas escolas precisam apresentar também o cartão.

 

Como funciona a vacina


Conforme o Ministério da Saúde, a vacina funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pela pessoa vacinada, a presença desses anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo. Essa vacina é destinada exclusivamente à utilização preventiva e não tem ainda efeito demonstrado nas infeções pré-existentes ou na doença clínica estabelecida.

 

Outro aspecto relevante é que a vacina HPV quadrivalente é segura e os eventos adversos pós-vacinação, quando presentes, são leves e autolimitados. Eventos adversos graves são muito raros; entretanto, quando acontecem, necessitam de avaliação e assistência imediata e adequada de profissionais devidamente qualificados na rede de serviço do SUS. É importante lembrar que a vacina não substitui o exame preventivo de câncer de colo uterino.


Na presença de qualquer sinal ou sintoma da infecção pelo HPV, recomenda-se procurar um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. A realização periódica do exame preventivo de câncer de colo uterino é uma medida de prevenção.

 

Importante


O exame preventivo (de Papanicolaou ou citopatológico) pode detectar as lesões precursoras. Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas, é possível prevenir a doença em 100% dos casos. O exame deve ser realizado preferencialmente pelas mulheres entre 25 e 64 anos, que têm ou já tiveram atividade sexual.

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