A Escola Municipal de Educação Integral Luiz Feitosa Rodrigues foi selecionada para a etapa estadual da V Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente. Neste ano a proposta da Conferência é “Cuidando do Brasil: cuidando das águas”, elaborado pelo Ministério da Educação e Ministério do Meio ambiente para a implementação da Lei Federal nº 9.433/97 (Lei de Águas), que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos.
Partindo desta premissa, a Escola Municipal de Educação Integral Luiz Feitosa Rodrigues incorporou em sua proposta pedagógica a “sustentabilidade”, visando estimular processos dialógicos e participativos para enfatizar a importância da ação coletiva e da atuação em rede em sua localidade. A escola desenvolveu o projeto “Pensando global e agindo local: Bairro Borrowiski”. A ação faz parte do projeto macro, intitulado, “O Brasil que queremos: olhando as águas”, como proposta anual da escola.
A conferência na etapa escolar e obrigatória ocorreu nos dias 26 e 27 de março na escola, com a participação de todos os estudantes, professores e comunidade externa. Foram apresentados quatro projetos com a participação de oito delegados com idades a partir de 11 anos, previsto em regulamento. A escolha do delegado e do projeto ocorreu de forma democrática no princípio “jovem escolhe jovem”. O estudante Wellison Bras Mattos Leite (7ºano) foi o selecionado e representará a escola na etapa estadual que irá ocorrer no Eco Hotel Chácara do Lago, em Campo Grande (MS), nos dias 11 a 13 de maio de 2018. A etapa Nacional está prevista para junho.
Segundo a gestora da unidade escolar, Tânia Regina Giacometti, a iniciativa “tem o objetivo de apoiar processos de transformação de valores, atitudes, hábitos e comportamentos para o uso sustentável da água na escola e na comunidade, por meio de ações coletivas para alcançar o cuidado com as águas, na qual acreditamos e realizamos todos os anos”.
O secretario municipal de Educação, Genilson Canavarro de Abreu, destacou a importância do trabalho com projetos, pois oferece inúmeros benefícios para a comunidade escolar, aumenta a participação dos alunos, reduz a evasão escolar, estimula a capacidade de aprendizagem cooperativa e melhora o desempenho dos estudantes. “Como educadores devemos pensar numa escola que promova esse aprendizado com ‘sustentabilidade’ com a finalidade de se ensinar a importância de atitudes de preservação, para que as gerações futuras não sofram com a destruição ambiental”.