Império do Morro encerra desfiles com homenagem a procurador de Justiça

Última escola a desfilar, já na madrugada da segunda-feira, 04 de março, a Império do Morro exibiu o enredo “Fadel Iunes, O senhor do Império da Justiça”. Os mil componentes da agremiação verde e rosa fizeram uma homenagem simbólica a um cidadão de importância ímpar para a justiça de todo o Mato Grosso de Sul: o saudoso Promotor de Justiça Fadel Tajher Iunes.

 

A Comissão de Frente trouxe os “ Guardiões da Justiça Divina Contra o Pecado”. Foi uma representação da expulsão de Adão e Eva do Paraíso após, desobedecer a Deus de não tocar ou comer do fruto proibido. Foi o primeiro exemplo de Justiça. Tripé mostrou a ‘árvore da Ciência e do Conhecimento do Bem e do Mal’, plantada no Jardim do Éden que teve seus frutos sido proibidos por Deus ao homem.

 

Primeiro casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira fez o papel do “Bem e o Mal – a Justiça e a Injustiça”. Fez referência ao direito que Deus teria de especificar aos seres humanos o Bem, representado pela Justiça, e o Mal, representado pela Injustiça.

 

Ala inicial representou “Guardiões do Templo da Justiça”, seguida pelo carro abre-alas “O Fabuloso Templo da Justiça”, representando o templo das deusas Thêmis e Astrea. Deusas da Grécia antiga, o berço da Justiça.

 

“Tributo a Deusa Astrea” mostrou na ala que os gregos tinham o hábito de saudar seus deuses com oferendas e sempre faziam tributos a deusa Astrea que pregava a força e a igualdade.                                                                                                                   

Bateria trouxe ritmistas representando “Os sacerdotes Africanos, Filhos de Xangô”. Eram eles que evocavam a sabedoria do Orixá Xangô para fazer a justiça.

 

Desfile contou com alas “Celebração Yorubá” – que mostrou a união das forças africanas celebram os valores e a coragem de uma raça. Xangô foi trazido da África com os escravos sendo ele o rei do povo yorubá – “Leão o rei do animais” e “Os servos do soberanos Faraós”, uma vez que no Egito antigo faziam suas próprias leis e usavam a Justiça para punir escravos quando desrespeitavam as leis.

 

Foram retratadas a Justiça Eleitoral; Justiça do Trabalho; Justiça Militar. Num momento lúdico, Império mostrou na passarela do samba o Super Homem e a Mulher Maravilha, heróis responsáveis pela criação da Liga da Justiça.

 

Outra ala lembrou os ‘Advogados’ profissionais liberais graduados em Ciências Jurídicas que atuam na promoção e defesa dos direitos individuais e coletivos.Representações também trouxeram juízes, promotores, defensores e desembargadores.

 

Alegoria final “O Império da Justiça” trouxe o império onde o grande homenageado Dr, Fadel Tajher Iunes, muito contribuiu e fez como procurador geral de justiça do Mato Grosso do Sul.

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