Após vencer câncer de próstata, Sr. João alerta os homens sobre a importância de se cuidar

Segundo dados do Ministério da Saúde o câncer de próstata é o segundo mais incidente entre os homens no Brasil, apenas atrás do câncer de pele não melanoma. Somente no ano passado, estima-se o aparecimento de 68.220 mil novos casos da doença no país.

João de Souza Benevides, de 64 anos, morador do Conjunto Habitacional Padre Ernesto Sassida, descobriu que estava com Câncer de próstata quando tinha 61 anos, “Minha esposa sempre falava para eu fazer o exame preventivo, mas sempre estava trabalhando e nunca achava um tempo. Eu não sentia nada, dor ou qualquer outro sintoma. Até que um dia resolvi fazer o exame de PSA que deu positivo”.

O exame de PSA – antígeno prostático, é um exame de sangue que detecta alterações específicas da próstata. O resultado, quando alterado, pode indicar situações como inflamações, infecções, hiperplasia (crescimento benigno) e também o surgimento do câncer de próstata. O toque retal e a dosagem do PSA servem para indicar a necessidade da biópsia da próstata (retirada e análise de fragmentos da glândula e única forma de confirmar uma suspeita de câncer).

A enfermeira e coordenadora da UBSF Bonifácio Tiaen, Odara Maraes alerta sobre a importância dos homens realizarem o exame, “na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são: dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina e/ou no sêmen”.

A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista. A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, situação da doença e expectativa de vida.

Após vencer a doença, a missão do seu João é compartilhar sua experiência com amigos e familiares, “falo para todos que conheço procurem um médico enquanto há tempo, não podemos ser machistas e ter preconceito. Temos que nos cuidar!”

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