Corumbá participa de Encontro Estadual de Vigilância em Saúde

Nos dias 17 e 18 de fevereiro profissionais da Secretaria de Saúde estão participando do Encontro Estadual de Vigilância em Saúde: Integração, Vigilância e Atenção Primária, o evento tem o objetivo de disseminar informações para otimizar a decisão oportuna no momento de enfrentar doenças como a dengue, influenza (gripe), coronavírus, tuberculose, hanseníase, infecções sexualmente transmissíveis, entre outras.

Durante o evento, o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, falou sobre a vigilância na faixa de fronteira, “existe um programa de fronteiras que tem algumas politicas diferenciadas para estas regiões. Estamos negociando com a OPAS- Organização Pan Americana da Saúde para fazer as margens de fronteira”.

Especificamente sobre Corumbá, o Ministro conta “não adianta só o Brasil fazer e eles (os países vizinhos) não ajudarem, a Bolívia na divisa com Corumbá tem raiva animal. Estamos sempre preocupados com Corumbá referente a raiva humana, uma doença que não deveria estar o nosso escopo de preocupação, podemos até fornecer a vacina, mas eles (a Bolívia) têm que correr atrás e vacinar, existe esse tipo de situação, mas também há grande número de pessoas que entram no nosso sistema de saúde em busca de atendimento”.

Presente na mesa de abertura, o Secretário de Saúde, Rogério Leite, que estava representando o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde falou da importância da integração entre as três esferas de governo, “o Ministério da Saúde e o Governo do Estado estão sendo grandes parceiros. O entrosamento entre os setores de vigilância e atenção à saúde em cada secretaria são fundamentais para o fortalecimento da atenção primária”.

 

Projeto Wolbacchia

Foi assinado o termo de cooperação do Projeto Wolbacchia, entre o Ministério da Saúde, Fiocruz, Secretaria de Saúde do Estado e Campo Grande, uma estratégia inovadora do Ministério da Saúde que consiste em infectar o mosquito Aedes Aegypti com uma bactéria chamada Wolbachia, que reduz a capacidade de o mosquito transmitir a dengue, zika e chikungunya.

Os primeiros testes foram realizados em Niterói (RJ) e, após os bons resultados, foi expandido para outras regiões de diferentes biomas, como Campo Grande. E futuramente será ampliado, podendo chegar a Corumbá.

 

Foto: Erasmo Salomão/Ministério da Saúde

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