A Prefeitura de Corumbá promoveu na manhã desta quinta-feira, 19 de novembro, a videoconferência “Promovendo Saúde,#aedeszero” para marcar o Dia D de Combate à Dengue. A ação foi coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde por meio do Comitê da Dengue. O secretário Municipal de Saúde, Rogério Leite, comandou as discussões.
A transmissão ao vivo discutiu a importância da prevenção das arboviroses; arboviroses na região de fronteira: medidas de prevenção; situação epidemiológica das arboviroses e expectativas; prevenção das arboviroses frente à pandemia do covid-19.
Gerente de Vigilância em Saúde, Viviane Ametlla, que participou da programação do Dia D, explicou que a data permite ajudar a “sensibilizar os parceiros para que possam nos apoiar nessa intensificação das ações durante o verão. A situação é muito preocupante, nós vivemos uma epidemia de dengue no começo do ano e, hoje, estamos com aproximadamente 4.200 casos notificados de dengue de janeiro até agora”, disse ao destacar que “todo dia é dia de combater a dengue”.
Ela ressaltou que mesmo durante a forte estiagem vivida na região, Corumbá continuou registrando notificações de dengue. “Nestas últimas semanas tivemos três notificações de chikungunya e praticamente as chuvas começaram agora”, observou Viviane.
De acordo com a gerente, “no começo de novembro foi feito o terceiro LIRAa. Identificamos uma porcentagem muito alta do Aedes em reservatórios no nível de solo, que não é novidade para o nosso município, principalmente na parte alta. O município ficou em torno de 2,6% num período de praticamente de estiagem, então, imagina esse índice num período com chuvas. Isso é muito preocupante”, observou Viviane Ametlla.
A gerente de Vigilância em Saúde pediu o apoio da população no combate ao Aedes aegypit (mosquito transmissor). “Precisamos realmente da parceria da nossa população, que a nossa comunidade participe. Por exemplo, o proprietário de um terreno vazio, baldio, por favor, nos ajude. Limpe esse terreno, não espere chegar uma notificação na sua residência, não espere chegar uma multa, não é o nosso objetivo. Queremos que a cidade tenha índice baixo do Aedes. Para isso precisamos da parceria de todos. O proprietário que tem um imóvel fechado, que está para alugar ou abandonado, faz um mutirão, uma limpeza. Se fizer isso de quinze em quinze dias a gente consegue ter redução. A Vigilância Sanitária faz o papel dela, mas queremos que se resolva esse problema, e, para isso, precisamos do apoio de todo mundo”, concluiu.
**Foto: Renê Marcio Carneiro/PMC