As vacinas Coronavac, do instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a AstraZeneca, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o consórcio Astrazeneca/Oxford, foram aprovadas ontem, dia 17 de janeiro, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que recomendou o uso emergencial.
Após a aprovação por unanimidade, o prefeito Marcelo Iunes aguarda a chegada das doses para iniciar a imunizar o primeiro grupo prioritário. “Temos interesse em realizar a compra direta da vacina, e abrindo venda vamos comprá-la. Mas, Corumbá vai acompanhar o Plano Nacional de Vacinação do Ministério, que também será seguido pelo Estado.”
“Até o momento não sabemos o quantitativo de doses que vamos receber e nem a data, mas Corumbá está preparada para receber e imunizar o grupo elencado”, afirmou o chefe do Executivo Municipal.
O secretário de Saúde, Rogério Leite destacou a importância da vacina. “Acompanhamos um momento histórico em nosso país no combate à pandemia. A disponibilização da vacina será gradativa, inicialmente vamos receber a Coronavac. O momento é de esperança”. “Elaboramos um Plano Operacional de Imunização que, mediante as doses enviadas, irá definir os locais, horários e profissionais envolvidos para que a vacinação ocorra de maneira célere e em segurança”, complementa o secretário.
Confira o público de cada fase
Primeira fase da vacinação:
Trabalhadores da Saúde;
População Idosa a partir dos 75 anos;
Pessoas com 60 anos ou mais, que estejam institucionalizadas (como asilos e instituições psiquiátricas);
População indígena; e
Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas.
Segunda fase:
Pessoas de 60 a 74 anos.
Terceira fase:
Pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença (como portadores de doenças renais, cardiovasculares, entre outras).
Grupos prioritários ainda não elencados nas fases da campanha estabelecido pelo Ministério da Saúde: professores, forças de segurança e salvamento, pessoas com deficiências permanentes e severas, caminhoneiros, funcionários do sistema prisional, trabalhadores do transporte coletivo e população privativa de liberdade.
*Os grupos podem sofrer alteração do Ministério da Saúde.
*Foto: Divulgação