Prefeitura e Câmara de Mineração da Argentina discutem viabilidade do acesso ferroviário ao corredor bioceânico

A Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, participou na terça-feira, 17 de agosto, de uma reunião on-line com a Câmara de Mineração da Província de Salta (Argentina). O encontro debateu a viabilidade do acesso ferroviário ao corredor bioceânico ligando Corumbá até Antofagasta, no Chile, através da Bolívia e Argentina.

“Estamos na prospecção do que tem de produto para importar, o que tem para exportar. Com esse fluxo de mercadoria, nós podemos viabilizar a revitalização da ferrovia, porque o frete ferroviário dá grande possibilidade de fazer o custo cair. Foi feita uma exposição sobre o que Salta produz, lá tem lítio, cobre, ouro, prata; é uma região de muitos minerais. Estamos enxergando uma série de oportunidades. E o mais interessante é que o Brasil já compra alguns produtos dessa região, já importa”, disse o secretário Cássio Augusto da Costa Marques (Desenvolvimento Econômico e Sustentável).

Cássio explicou que a Câmara de Mineração vai produzir um relatório identificando os produtos que o Brasil importa e por qual modal é feita essa importação. “A ideia é trazer esse fluxo pela ferrovia e, com isso, motivar os países a começar a olhar a ferrovia como uma grande opção de integração de importação e exportação”, disse. O secretário antecipou que na próxima reunião, os representantes da Câmara de Mineração vão apresentar os produtos e valores do fluxo comercial Salta (Argentina) – Brasil e avaliação da possibilidade de chegada a Mato Grosso do Sul por Corumbá. O presidente da ACIC, André Campos, participou do encontro on-line.

O trabalho para viabilizar o acesso ferroviário ao corredor bioceânico é acompanhado de perto pelo prefeito Marcelo Iunes. O chefe do Executivo Municipal destaca que o modal ferroviário é extremamente viável, pois permite transporte não apenas do minério de ferro, produzido aqui em Corumbá, até o Porto de Antofagasta, mas também dos grãos produzidos no estado de Mato Grosso e também que a rota pode ser vantajosa no sentido inverso, para produtos vindos da China.

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