Na manhã do dia 18 de maio, a Praça da independência foi palco de uma ação de conscientização da Luta Antimanicomial, aberto ao público o evento contou com aula de meditação, yoga, momento musical e apresentação de documentário sobre o tema.
O Secretário de Saúde Rogério Leite, conta “a politica pública de saúde mental esta diariamente em construção, hoje em dia trabalhamos de forma dinâmica, em conjunto com outros serviços, dividindo a responsabilidade com a família. A politica pública prevê que o transtorno mental é uma doença que deve ser tratada como outras doenças, não isolando o paciente, claro que dentro das suas especificidades”.
A Gerente da Rede de Atenção Psicossocial do Estado de MS, Daianny Garcia do Nascimento, explica “hoje é o marco da reforma psiquiátrica, um processo de mais de 40 anos, uma luta dos usuários, dos trabalhadores e da gestão. O novo modelo de atendimento à saúde mental prevê que o paciente deve ser tratado em um lugar acolhedor, perto da família, na comunidade, de forma individualizada. Os CAP’s vem como substitutivos dos manicômios, para mostrar que podemos tratar as pessoas na rua, nos CAP’s em suas casas, sem excluir as pessoas da sociedade. Os leitos hospitalares fazem parte da rede de atendimento, mas não são as únicas formas de assistência, há inúmeras formas de tratamento”.
O evento contou com participação do Centro Pop, da Secretaria de Assistência Social e Cidadania.
Atendimento em Saúde Mental
A pessoa que está passando por problemas de saúde mental deve procurar a Unidade de Saúde do seu bairro, e poderá ser encaminhada para atendimento no Centro de Especialidades Médicas ou para os Centros de Atenção Psicossocial – Caps.
Os Caps realizam um atendimento especializado, de transtornos mentais graves e persistentes, como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo etc, e pessoas com quadro de uso nocivo e dependência de substâncias psicoativas.
Por meio de uma equipe multidisciplinar oferecem diversas atividades, tais como: grupos terapêuticos, oficinas diversas – pintura em tela, marcenaria, jardinagem, prendas culinárias, atividades esportivas, passeios em pontos especiais da cidade, atendimento individual, consultas médicas clínicas e psiquiátricas, terapia individual, visitas domiciliares, buscas ativa, reunião de família, reunião e capacitação de equipe.
Todas as ações são planejadas para trabalhar algum aspecto das necessidades ou potencialidades das pessoas.