Celebrado nesta segunda-feira, 25 de julho, o foi comemorado em Corumbá na sexta-feira, 22, com um evento na praça do bairro Nova Corumbá. A ação, promovida pela Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, contou com músicas, danças, desfile e barracas com comidas típicas.
“A data visa reforçar os direitos das mulheres negras na sociedade. Para nós, é uma data que nos leva à reflexão visando estimular a consciência ética para alcance de igualdade e cidadania”, destacou o gerente de políticas públicas para igualdade racial, Alexsander Pereira de Souza. Ele enfatizou que, por orientação do prefeito Marcelo Iunes, a Prefeitura de Corumbá “trabalha políticas públicas que permitam exaltar sua importância perante a sociedade e que possam realmente ter o seu papel reconhecido”.
Para a gerente de Políticas Públicas para a Mulher, Tatiana Teixeira Pécora, a ação além de garantir visibilidade, reforçou a importância da data para conscientização da sociedade. Ela ressaltou que em Corumbá, “a Prefeitura executa um amplo trabalho voltado para o fortalecimento da promoção de igualdade entre mulheres e homens”.
O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o ‘I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas’, em Santo Domingos, República Dominicana, quando a data foi definida como o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra.
O objetivo é ampliar e fortalecer as organizações de mulheres negras, construir estratégias para a inserção de temáticas voltadas para o enfrentamento ao racismo, sexismo, discriminação, preconceito e demais desigualdades raciais e sociais. É também um dia para ampliar parcerias, dar visibilidade à luta, às ações, promoção, valorização e debate sobre a identidade da mulher negra brasileira.
No Brasil, a data também é nacional, foi instituída pele lei nº 12.987/2014, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi uma importante líder quilombola que viveu durante o século 18. Os quilombos eram formados por aldeias de escravos que fugiam das fazendas. Ela era casada com José Piolho, que chefiava o quilombo do Piolho ou Quariterê, nos arredores de Vila Bela da Santíssima Trindade, no Mato Grosso. Quando o marido morreu, ela assumiu o comando da comunidade, revelando-se uma líder.