Em 3 meses, Prefeitura já repassou R$ 1,1 milhão à Santa Casa além da contratualização

Entre novembro de 2018 e janeiro deste ano, a Prefeitura de Corumbá já repassou à Santa Casa mais R$ 1,1 milhão além do valor contratualizado com a principal instituição médica da região, responsável pelo atendimento dos corumbaenses, ladarenses e bolivianos residentes na faixa de fronteira.

 

A Prefeitura de Corumbá repassou R$ 400 mil em novembro do ano passado e outros R$ 750 mil neste mês de janeiro. Esse valor foi usado para aquisição de insumos diversos, medicamentos, para a manutenção dos serviços básicos e ajudou a pagar o R$ 13º dos trabalhadores do hospital.

 

Mas apesar de todo esforço do Executivo Municipal, o hospital ainda registra um déficit mensal de aproximadamente R$ 780 mil para a manutenção dos serviços existentes, fora os valores que são utilizados para pagar credores antigos da Santa Casa. Para a Junta Interventora que administra a Santa Casa, somente uma nova contratualização ajudaria a equilibrar as contas e melhorar o atendimento oferecido à população.

 

Por mês, a Prefeitura de Corumbá repassa à Santa Casa R$ 513.532,00 (quinhentos e treze mil, quinhentos e trinta e dois reais). O SUS (Sistema Único de Saúde) aporta mensalmente mais R$ 1 milhão, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) outros R$ 353.482,00 (trezentos e cinquenta e três mil e quatrocentos e oitenta e dois reais) e a Prefeitura de Ladário R$ 20 mil.

 

De acordo com a Junta, hoje a Santa Casa consegue atender mais de 90% dos casos que chegam à instituição, apesar da dificuldade financeira. São poucas as situações em que o paciente é levado para Campo Grande e, quando isso é necessário, tudo é custeado pelo hospital.

 

Neste mês, os integrantes da Junta e o prefeito Marcelo Iunes se reuniram com o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, e apresentaram uma série de dados e documentos que embasam essa reivindicação. Uma nova proposta foi apresentada ao secretário estadual nesta quinta-feira, 24, pelo secretário municipal de Saúde, Rogério Leite.

 

Enquanto isso, algumas ações emergenciais estão sendo adotadas para que o serviço à população não seja paralisado. Os plantões de dezembro ainda não foram pagos, assim como as férias de janeiro dos servidores. A Junta tem estudado outras medidas para diminuir os custos de operacionalização sem prejudicar os trabalhadores do hospital e, principalmente, os usuários do hospital.

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