Com mutirão, Município promove combate ao Aedes aegypti no Cravo Vermelho

Equipes da Secretaria Municipal de Saúde realizaram um grande mutirão na região dos Cravos I e II, no bairro Cravo Vermelho, com o objetivo de eliminar os reservatórios que podem servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya.

 

Realizada no sábado, 08 de dezembro, a ação também conta com apoio de equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos; Secretaria Municipal de Assistência Social e Fundação do Meio Ambiente do Pantanal no recolhimento de materiais que podem servir de depósito para o mosquito Aedes aegypti.

 

“Fizemos também a parte educativa no combate ao Aedes aegypti; do barbeiro e controle do caramujo. Aplicamos cal em água servida, fossa, caixa de gordura. Em relação às caixas d’água fizemos aplicação de hipoclorito, limpeza e orientação. Aos moradores orientamos a tirarem tudo que é tipo de depósito, entulho da residência para que não acumulem água e tornem-se criadouros do mosquito”, disse o chefe do Centro de Controle de Vetores (CCV), Grace Bastos.

 

A chefe do CCV destacou a participação maciça dos moradores do Cravo I e II durante ação. “A população colaborou do bairro colaborou, percebemos esse apoio. Parabenizamos a população do Cravo, que nos recebeu bem colaborou com a retirada do entulho”, disse.


Dengue

 

De acordo com Boletim epidemiológico da Vigilância em Saúde mostra que durante a Semana 48 de 2018 (referente ao período de 25 de novembro a 1° de dezembro), em Corumbá foram notificados178 casos de Dengue, destes 09 foram confirmados. A dengue é uma doença febril aguda, de origem viral e de evolução benigna na forma clássica, e grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença viral que se espalha rapidamente no mundo.


Vírus Zika

 

Até a semana 48 foram notificados 19 casos de Zika e 01 caso confirmado no Bairro Cristo Redentor. A Zika é uma doença viral aguda, transmitida principalmente, pelos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes albopictus, caracterizada por exantema manchas avermelhadas na pele, febre, vermelhidão nos olhos, dor nas articulações, dor de cabeça e dores musculares. A maior parte dos casos apresentam evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.


Chikungunya

 

Até a semana 48 foram notificados 37 casos de Chikungunya destes, 04 casos foram confirmados. A transmissão se dá através da picada de fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus infectadas pelo vírus. Casos de transmissão vertical (transmissão da mãe para o filho durante a gestação ou durante o parto) podem ocorrer e, muitas vezes, provocam infecção neonatal grave. Pode ocorrer também transmissão por via transfusional (transfusão de sangue), considerada rara de acordo com protocolos analisados.


Leishmaniose

 

Até a semana epidemiológica 48 de 2018, foram confirmados 12 casos de Leishmaniose Visceral e 02 casos de Leishmaniose Tegumentar.  A leishmaniose visceral era, primariamente, uma zoonose caracterizada como doença de caráter eminentemente rural. Mais recentemente, vem se expandindo para áreas urbanas de médio e grande porte e se tornou crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas do continente americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica. É uma doença, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, fraqueza e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos. No Brasil, a forma de transmissão é através da picada dos vetores Lutzomyia longipalpis, ou Lutzomyia cruzi, conhecidos popularmente por “mosquito palha”.

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