Há cerca de dois meses, a Fundação do Meio Ambiente do Pantanal mudou-se da rua 13 de Junho para a Cuiabá, nº 1614, no Centro de Corumbá. Com isso, pretende-se melhorar o funcionamento do setor e oferecer maior interação entre seus servidores. Antes da mudança, a Fundação funcionava em dois endereços, uma parte dos funcionários trabalhava na sede e outra no prédio da Prefeitura. Agora, todos os núcleos estão concentrados em local mais amplo e mais bem estruturado. O atendimento ao público acontece das 07h30 às 11h30 e das 13h30 às 17 horas.
“Até para termos um diálogo, entrosamento melhor entre os funcionários, entre os técnicos para discutirem processos, ficou bem melhor porque agora está todo mundo junto”, afirmou a diretora-presidente da Fundação do Meio Ambiente do Pantanal, Ana Claúdia Moreira Boabaid.
Atualmente, o setor oferece alguns serviços diretos ao cidadão como podas de árvores, plantio em vias públicas, regas de canteiros, pareceres técnicos para retirada de materiais e entulhos, abertura de processo para eventos, parecer para casa de shows e sonorização, além de receber denúncias de poluição sonora, incluindo aquela feita por carros com som. A Fundação presta apoio à Polícia Militar Ambiental, como também ao Ministério Público Estadual e à Polícia Federal no trabalho de fiscalização.
A Fundação está com projeto para ser executado neste ano referente a um entreposto para depósito de materiais utilizados no cotidiano dos moradores. “O projeto ainda está em fase inicial de estudo para ver soluções de custo porque a necessidade do recolhimento desse tipo de material é muito grande. Nossa ideia é montar um entreposto na cidade para recolher óleo, peças de computador, baterias, pilhas e pneus, por exemplo. Isso tudo seria colocado em uma casa que ficaria aberta com todo esse tipo de material e as empresas iriam buscar esses materiais, cada uma com suas qualificações”, explicou Ana Cláudia.
Conforme ela, o cidadão que quiser solicitar serviços da Fundação do Meio Ambiente do Pantanal precisa abrir pedido junto ao protocolo do Município. Por exemplo, para denúncia de poluição ambiental ou solicitação de poda de árvore é necessário que o munícipe protocole o pedido para ser aberto o processo.
Com relação à construção do aterro sanitário, o Município está em fase de cumprimento das condicionantes, uma delas com a Imasul. A próxima etapa é o projeto executivo para saber o quanto o Município vai ter que gastar para a instalação do aterro. “Como o projeto vai englobar também Ladário, vamos começar a conversar tecnicamente com aquele município para sabermos os pós e contras para cada lado. O local do aterro já foi definido pelo Imasul que realizou estudo e definiu onde vai ser instalado. A área será na BR 262, bem antes do Posto Lampião Aceso, perto do entroncamento que sai para o Anel Viário”, explicou Ana Cláudia.
Ainda para este ano, projeto de Educação Ambiental junto com a UFMS e o Ministério Público Federal será executado junto aos ribeirinhos, também no próximo ano. O foco será reutilização de materiais recicláveis. Também para 2018, haverá projeto de horta comunitária.