Vacinação antirrábica chega ao centro com mais de 7 mil animais imunizados

Durante toda essa semana, equipes da Secretaria Municipal de Saúde, com apoio de militares do Exército e da Marinha do Brasil, estarão realizando a campanha de vacinação contra a raiva animal na área central da cidade. A meta do município é vacinar 26 mil animais entre cães e gatos até o final do mês de novembro.

 

A campanha, que começou no último dia 13 pelo bairro Cristo Redentor, na região dos conjuntos Cravo Vermelho I, II e III, já percorreu os bairros Previsul, Popular Velha, Centro América, Maria Leite e Universitário, totalizando até a última sexta-feira, 23 de outubro, 7241 animais imunizados. Desse número, quase 6 mil, 5911, foram cães e 1330 gatos.

 

As doses da vacina antirrábica estão sendo aplicadas de casa em casa, em virtude da circulação do vírus da raiva ser forte na cidade. Como se sabe, Corumbá vive um surto da doença e, nestes casos, o Ministério da Saúde orienta realizar campanhas de vacinação de casa em casa.

 

Nas residências onde o morador não está presente durante a passagem das equipes, um bilhete está sendo deixando orientando-o a levar os animais até à sede do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) para receber gratuitamente a dose da vacina antirrábica em qualquer dia da semana, incluindo sábado, domingo e feriados, das 07h às 17h. O endereço do CCZ em Corumbá é rua João B. Couto, sem número, bairro Guanã. O telefone para mais esclarecimentos é (67) 3233-2783.

 

A doença


Uma zoonose (doença que passa dos animais ao homem e vice-versa) transmitida por um vírus mortal tanto para o homem como para o animal. Envolve o sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução. A transmissão da raiva ocorre quando os vírus da raiva existentes na saliva do animal infectado penetram no organismo através da pele ou de mucosas, por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura. 

 

Em todos os animais costumam ocorrer os seguintes sintomas: dificuldade para engolir; salivação abundante; mudança de comportamento; mudança de hábitos alimentares; e paralisia das patas traseiras. Nos cães, o latido torna-se diferente do normal, parecendo um “uivo rouco”, e os morcegos, com a mudança de hábito, podem ser encontrados durante o dia, em hora e locais não habituais.

 

No início, os sintomas são característicos: transformação de caráter, inquietude, perturbação do sono, sonhos tenebrosos; aparecem alterações na sensibilidade, queimação, formigamento e dor no local da mordedura; essas alterações duram de 2 a 4 dias. Posteriormente, instala-se um quadro de alucinações, acompanhado de febre; inicia-se o período de estado da doença, por 2 a 3 dias, com medo de correntes de ar e de água, de intensidade variável. Surgem crises convulsivas periódicas. Com informações do Ministério da Saúde.

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