Prefeitura racionaliza custos para manter serviços importantes na cidade

A atual situação econômica está afetando o setor público, levando prefeituras, e até mesmo governos estaduais, a adotar medidas para tentar evitar o caos. A situação está tão crítica que a prefeitura de Campo Grande e o governo do Rio Grande do Sul, por exemplo, estão parcelando o pagamento de salários de seus funcionários, ou mesmo pagando em etapas.

 

Em Corumbá, a Prefeitura também está sentindo os reflexos da crise nacional e as dificuldades em manter serviços e obras importantes para a população, bem como pagamento do servidor em dia, fez com que o prefeito Paulo Duarte adotasse uma série de medidas que estão sendo colocadas em prática já desde o início do ano, em janeiro.

 

“O momento econômico não é bom. Sentimos que enfrentaríamos dificuldades já no ano passado, tanto que criamos o Conselho Municipal de Gestão Financeira (COGEF), que desde o mês de janeiro tem buscado alternativas para superar o período de crise econômica sem paralisar serviços importantes para a população, as obras na cidade – grande parte com recursos próprios, e mantendo rigorosamente em dia o salário dos servidores municipais. A situação está se agravando e tem os que adotar novas medidas, o que já está ocorrendo”, explicou o Chefe do Executivo.

 

O COGEF é integrado pelos assessores especiais Waléria Leite e Braff Cardoso; pelo secretário de Gestão Pública, Luiz Henrique Maia de Paula, e pelo controlador geral do Município, Sérgio Rodrigues. É coordenado pelo próprio prefeito Paulo Duarte que destacou o trabalho do grupo e dos demais integrantes da equipe, nas tomadas de decisões.

 

“Só não estamos em colapso ainda porque estamos adotando medidas necessárias desde o mês de janeiro. Diante da queda nas arrecadações, precisamos racionalizar ainda mais para manter serviços e obras importantes, bem como o salário dos servidores em dia”, reforçou Duarte.

 

Além da queda da arrecadação, os repasses dos governos federal e estadual também estão afetando a continuidade de serviços. Para se ter uma ideia, a UPA, inaugurada no final de janeiro, foi mantida integralmente pela Prefeitura durante cinco meses. Agora, o Governo Federal fez o primeiro repasse, o que representa somente 25% do custeio.

 

Outro exemplo está relacionado ao Hospital de Corumbá. Enquanto a Prefeitura dobrou o valor do repasse em dois anos, o Governo do Estado mantém o mesmo valor, menor que o repassado pelo Município.

 

O secretário Luiz Henrique informou que, diante da situação atual, novas medidas estão sendo adotadas pelo COGEF e amplamente debatidas com os responsáveis pelas demais pastas da Administração. Explicou que novas medidas estão sendo adotadas. Entre elas, diárias de viagens que somente serão aprovadas quando de extremamente necessárias; rever contratos de serviços, entre outros.

 

“São medidas necessárias para, mesmo na crise, a Prefeitura continuar prestando um bom serviço para a população, manter obras importantes e pagando os servidores em dia”, reforçou, lembrando que os servidores também precisam estar conscientes, contribuindo para o Município reduzir despesas.

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