Uma queima de fogos anunciou a entrada da Império do Morro na avenida General Rondon trazendo seus 1100 componentes que ajudaram a escola a passar a mensagem da necessidade da preservação da meio ambiente.
Com o enredo “A Império canta a ecologia – O futuro do planeta em nossas mãos”, a comissão de frente chamou a atenção pelo trabalho coreográfico de Kleber Kosta e por uma alegoria em formato de árvore onde os 12 integrantes representavam borboletas que se misturavam ao elemento coreográfico
Em 16 alas, a escola mostrou a importância do meio ambiente com ênfase para os quatro elementos naturais, a começar pela água, onde a vida começou. Terra, ar e fogo também estiveram representados, bem como a ambição do homem que com o uso imprudente dos recursos naturais colocam em risco a vida no planeta.
Os grandes carros alegóricos encheram a avenida e os olhos do público, inclusive alguns deles com efeitos como o penúltimo deles cujas chaminés das indústrias soltavam fumaça pela passarela do samba.
A bateria do mestre Ninho proporcionou um show à parte com paradinhas e coreografias no recuo, onde a rainha Lucilinha Victório causou impacto ao ser erguida por um guindaste bem ao centro do conjunto de ritmistas.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Juruna e Mari, não pouparam na evolução ao longo da avenida e colocaram em destaque o pavilhão verde e rosa da escola.
Depois de mostrar a exuberância da natureza e as catástrofes causadas por seu uso indiscriminado pelo homem, a Império encerrou o desfile com um olhar positivo para o futuro, mostrando as alternativas para a realização do desenvolvimento sustentável como a energia eólica e o biodiesel. No carro alegórico que fechou a apresentação, o destaque principal foi uma grávida, mostrando a esperança na vida que se renova.