Com novo show, Oficina de Dança mostra que Corumbá respira arte

A Oficina de Dança do Pantanal deu um novo show na noite desse sábado, 13, no auditório principal do Sesc Corumbá – Centro de Convenções. Dessa vez o espetáculo foi proporcionado pelos adolescentes, jovens e adultos que fazem parte da instituição mantida pela Prefeitura, por meio da Fundação de Cultura de Corumbá. Foi mais uma oportunidade para o público presenciar uma refinada técnica e arte por meio de um show recheado de diversidade e resgate cultural.

 

O espetáculo foi dividido em dois atos. O primeiro, “Recordança”, proporcionou diferentes estilos como contemporâneo, moderno e o street dance. Já no segundo ato, “Dança Brasil”, a Oficina contou um pouco da história do Brasil, dividindo em regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

 

A diretora-presidente da Fundação de Cultura, Márcia Rolon, explicou que essa divisão feita teve todo um trabalho de identidade de espetáculos. “Este ano queríamos que os nossos bailarinos mostrassem o seu máximo, por isso deixamos o infantil num dia para que pudéssemos criar uma magia infantil, e deixamos os adultos para hoje. Os bailarinos estão preparados, prontos tecnicamente e com isso também pudemos colocar diferentes estilos no palco”.

 

O coordenador da Oficina de Dança, Joilson Silva da Cruz, fez uma apresentação surpresa com Márcia Rolon: os dois se reencontraram no palco. “A dança foi só um momento que criamos para mostrar em gestos a troca de lugares, ele me empurrando, eu o empurrando assim fomos caminhando sempre num mesmo sentido e com um mesmo objetivo”, explicou Márcia.

 

Joilson lembrou a formação que os dois tiveram com Sônia Ruas Rolon. “Dançar com a Márcia foi muito emocionante, Há mais de 20 anos não vou pro palco e voltar como uma grande bailarina é uma emoção muito grande. Eu comecei com ela na academia da mãe dela”, disse.

 

Sobre o espetáculo, Joilson disse que o objetivo foi alcançado. “Era isso mesmo que eu queria, mostramos danças contemporâneas e no segundo ato contamos um pouco da história do Brasil, resgatando um pouco da cultura brasileira”, afirmou o coordenador.

 

Para o prefeito Paulo Duarte, esses três dias de espetáculos mostraram que Corumbá é, sem dúvida, o berço da cultura e da arte. “Tivemos três dias de muita riqueza cultural, primeiro com a apresentação da Banda Manoel Florêncio, depois o espetáculo infantil, e, agora, o adulto. Tudo isso só confirma que Corumbá é, sem dúvida nenhuma, o berço da arte e da cultura. Poucas cidades são capazes de produzir e apresentar três dias de grandes espetáculos. Tivemos homens, mulheres, crianças e pessoas da Apae mostrando a força da cultura e da arte de Corumbá”, comento,  afirmando ainda que “quer fazer crescer esses espetáculos e manifestações culturais”, completou.

 

Entre um ato e outro foram feitas homenagens aos presidentes da Fundação de Cultura que já passaram pela órgão, que acreditaram que o projeto da Oficina de Dança podia dar certo. Dinora Cestari, coronel Ângelo Rabelo (pelo apoio de sempre) José Antonio Garcia Tanabi). Outros ainda foram lembrados como Heloisa Hurt. Os artistas também agradecerem a confiança que o prefeito Paulo Duarte e sua esposa Maria Clara Scardini tem depositado na Oficina de Dança.

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