A Prefeitura Municipal de Corumbá cobra imediata ação do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para o reparo da Ponte sobre o Rio Paraguai, na região de Porto Morrinho, distante cerca de 70 quilômetros da área urbana do município pantaneiro.
Desde a madrugada da terça-feira, 26 de agosto, quando um embarcador paraguaio atingiu um dos pilares de sustentação da ponte, abrindo um vão de quase 20 centímetros em sua estrutura, o tráfego está sendo realizado de forma cautelosa no local, com a liberação intercalada de cada lado da via. Estuda-se ainda a possibilidade de impedir o tráfego de veículos com mais de sete eixos.
Para não ocorrer o vivenciado em 2011, quando acidente semelhante, deixou a cidade de Corumbá isolada por quase seis horas e restringiu o transporte por via terrestre, a Prefeitura cobra ações emergências de recuperação.
Naquele ano, no mês de maio, um empurrador paraguaio atingiu de forma semelhante a mesma ponte. Entre idas e vindas de cobrança de responsabilidades para o conserto entre órgãos federais e estaduais, até o final daquele ano, o reparo não havia sido realizado, vindo a se concretizar apenas em 2012.
Devido a esse episódio, o município teve situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, ligada ao Ministério da Integração Nacional.
Naquela ocasião, o prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, então deputado estadual, ingressou com uma ação na Vara de Fazenda Pública, do Fórum de Corumbá, cobrando a responsabilidade do Governo do Estado pelos reparos da ponte sobre o rio Paraguai.
Além de riscos aos usuários, o funcionamento da ponte com avarias, afeta negativamente a cadeia econômica da cidade em diversos níveis, desde o transporte de minério, uma das principais atividades do Município, até o abastecimento de produtos de consumo como alimentos, passando ainda pelo viés turístico no qual a ponte é um atrativo, bem como ligação com a cidade.