Programa habitacional vai gerar emprego e aquecer a economia de Corumbá

A construção de 1.040 unidades habitacionais para atender famílias de baixa renda, vai gerar em torno de 240 empregos diretos, o que vai fomentar a economia corumbaense. São dois residenciais lançados pelo prefeito Paulo Duarte em maio, dentro do programa Meu Doce Lar. De imediato, somente na montagem dos dois canteiros de obra, a empresa responsável está com duas equipes de 15 homens cada e a previsão é ter 180 pessoas trabalhando no Residencial Flamboyant, e 60 no Buriti.

 

A informação é do responsável pela VBC Engenharia em Corumbá, Carlos Ângelo Busanelli. A empresa é responsável pela construção das 840 unidades habitacionais do Flamboyant, no Bairro Guató, e 200 no Buriti, no Jardim dos Estados. “Hoje estamos na fase de implantação dos canteiros. Mas, no decorrer das obras, teremos em torno de 240 pessoas trabalhando nos quatro canteiros”, explicou.

 

Busanelli informou ainda que 70% da mão de obra serão da própria cidade. “Vamos trazer de outras regiões, trabalhadores que não encontrarmos aqui, como montadores de formas, difícil de encontrar até em Campo Grande”, observou. As formas, segundo ele, são metálicas e serão instaladas para construção das paredes das unidades habitacionais, em concreto.

 

No Residencial Flamboyant, a Prefeitura vai construir 840 unidades em três quadras (280 em cada), todas urbanizadas, com infraestrutura necessária, inclusive drenagem, asfalto, esgoto, água, luz, unidade de saúde, escola, creche, área de lazer, etc. “Serão 60 trabalhadores por quadra no decorrer das obras”, explicou. O mesmo acontecerá no Residencial Buruti, com 200 unidades e 60 pessoas trabalhando na sua construção.

 

Economia cresce

 

O economista Raul Castelão destacou que a partir do lançamento do programa Meu Doce Lar, Corumbá vive a expectativa de um aquecimento na sua economia. “O primeiro efeito, e o mais lógico deles, é a contribuição na geração de postos de trabalho no Município”, informou Castelão. “Isso significa que este programa melhora os índices de criação de novos postos de trabalho, ou seja, a diferença entre o número de admissões menos o número de demissões”, disse.

 

O economista explicou ainda que o segundo efeito está ligado diretamente ao setor de renda. “Estes trabalhadores que antes não tinham renda, porque provavelmente estavam desempregados, passarão a ter renda à medida que forem contratados. De posse da renda, eles tenderam a consumir no comércio local, tendo condições adquirirem produtos e serviços que antes não tinham condições pela falta da renda”.

 

Raul Castelão adianta que o comércio local vai sentir o efeito destas contratações. “Os novos trabalhadores vão consumir alimentos, roupas e demais serviços e o reflexo será sentido pelo comércio local, que terá melhora nas vendas em função destas admissões. Além disso, os trabalhadores terão condições de consumir parte da sua nova remuneração com lazer no Município, promovendo o fomento para os Empreendedores Individuais e Micros Empresários da cidade”, comentou.

 

A expectativa é que, com os 240 novos empregos, ocorra uma injeção de R$ 173.760,00 somente de salários para estes trabalhadores. “Acreditamos que a economia corumbaense terá um efeito multiplicador positivo em função do programa Meu Doce Lar: “Vai gerar novos empregos, maior consumo no comércio local, comércio vai vender mais e também tende a contratar, gera fomento aos pequenos e médios empresários corumbaenses e a economia local cresce”, finalizou.

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