O jeito peculiar do povo gaúcho com suas tradições, sotaque e cultura “costuraram” todo o desfile apresentado pelo Grêmio Recreativo Mocidade Independente Marquês de Sapucaí, trazendo para a cidade pantaneira de Corumbá um pedaço do Rio Grande do Sul.
Com o enredo “Vim a Corumbá mostrar que o Rio é Grande e se é Grande é do Sul…Tem Gaúcho no Samba Tchê!”, a escola do bairro Dom Bosco trouxe em sua comissão de frente a vigorosa dança da chula com bailarinos cem trajes tradicionais do gaúcho, destacando a bombacha.
A primeira ala, intitulada “índios guaranis” frisaram os primeiros habitantes daquela porção do país.
O hábito de consumir o mate quente, chimarrão, veio em alegorias e adereços. As famosas hortências, flores bastante comuns, na serra gaúcha, ganharam destaque num carro alegórico que perfumou a avenida ao lançar aroma floral na passarela do samba.
Os movimentos migratórios não foram esquecidos e os italianos e alemães foram representados em alas com cores das bandeiras desses países europeus que muito influenciaram a cultural sulista.
A ala das baianas representou em sua fantasia a famosa “Festa da Uva”, da cidade de Caxias do Sul. A bateria comandada pelo mestre Luciano Velásquez, se apresentou mostrando o futebol em duas das maiores torcidas gaúchas: o Grêmio e o Internacional. Os ritmistas fizeram recuo e paradinha.
O desfile da Sapucaí exaltou também o caráter industrial do estado; seu folclore com a lenda do “Negrinho do Pastoreio”; a beleza de suas mulheres reconhecidamente detentoras de vários títulos de miss.
A Marquês encerrou seu desfile com a tradicional figura do gaúcho, a bombacha e a cuia de chimarrão na mão.