Corumbá se destaca como uma das cidades brasileiras que mais evoluiu em competitividade, de acordo com a 5ª edição do Índice de Competitividade do Turismo Nacional, ferramenta desenvolvida pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas para mensurar o nível de desenvolvimento do turismo nacional. O município é o principal pólo turístico da região Centro-Oeste, segundo o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
Entre as não capitais, Corumbá (MS) foi a cidade que mais se desenvolveu nos últimos dois anos (48,6 para 57,7). Corumbá é hoje um polo de desenvolvimento da região Centro-Oeste principalmente pela infraestrutura geral (75,2), o que se deve, em parte, ao serviço público de atendimento médico em emergências 24 horas, e pelos atrativos turísticos (69,2), o que se deve à conservação ambiental de seus recursos, especialmente no Pantanal.
“Corumbá é hoje um pólo de desenvolvimento da região Centro-Oeste principalmente pela infraestrutura geral (75,2), o que se deve, em parte, ao serviço público de atendimento médico em emergências 24 horas, e pelos atrativos turísticos (69,2), o que se deve à conservação ambiental de seus recursos, especialmente no Pantanal”, ressalta o ministério, em nota sobre a divulgação da 5ª Edição do Índice de Competitividade do Turismo Nacional, ferramenta desenvolvida em conjunto com o Sebrae e Fundação Getúlio Vargas.
Corumbá teve evolução expressiva em 12 meses no quesito políticas públicas, com salto de 18,8 pontos, de 43,6 para 62,4 pontos. Na parte de monitoramento, a evolução foi ainda maior, de 34,8, de 12,7 para 47,7. Já no quesito aspectos culturais, o aumento foi de 14,7 pontos, de 44,4 para 59,1.
O anuncio foi feito ontem, 02, em Brasília, pelo Ministério do Turismo. O resultado apontou que entre os 65 destinos analisados, os destaques foram a capital Vitória (ES), pela evolução em capacidade empresarial e pela presença de instituições de ensino técnico; e a cidade de Corumbá, pelo ganho em infraestrutura e conservação ambiental.
O índice mede a competitividade de 65 destinos considerados indutores do desenvolvimento turístico do país, de acordo com o Ministério do Turismo. O objetivo da avaliação é elevar o turismo à condição de atividade econômica essencial ao desenvolvimento do país, dado monitorado pela pasta desde 2008.
18 premiados
Entre os 65 destinos monitorados, 18 são os premiados: Vitória (ES), Porto Velho (RO), Florianópolis (SC), Campo Grande (MS), Goiânia (GO), Rio Branco (AC), Maceió (AL), Cuiabá (MT), Aracaju (SE), Porto Alegre (RS), Corumbá (MS), Lençóis (BA), Mata de São João (BA), Ilhabela (SP), Pirenópolis (GO), Cáceres (MT), Tiradentes (MG), Ipojuca (PE).
Cada uma dessas cidades foi premiada pelo bom desempenho em pelo menos um dos 13 segmentos avaliados: infraestrutura geral, qualidade de acesso, serviços e equipamentos turísticos, atrativos, marketing e a promoção do turismo, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais, ambientais e culturais.
“O índice nos permite avaliar o estágio real de desenvolvimento do turismo em cada município ou destino, entender onde as políticas de incentivo funcionaram e onde elas precisam ser repensadas. Serve para orientar a gestão pública tanto em nível local como federal”, diz o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
Entre as capitais a que mais evoluiu foi Vitória (de 66,7 para 73,9), considerando os dois últimos dados da pesquisa, 2011 e 2013. A capital capixaba se destacou especialmente no segmento capacidade empresarial (90,2) pela presença de instituições de ensino de formação técnica. Também obteve destaque em economia local (87,3), pelos benefícios de isenção ou redução de impostos para o setor.
O país apresentou maior evolução nas categorias equipamentos turísticos (que passou de 52 para 56,8), economia local (60,8 para 63,6) e capacidade empresarial (59,3 para 61,2), considerando dados de 2011 e 2013 respectivamente. No evento de hoje, as capitais e não capitais com melhores posições em cada uma das categorias serão premiadas, assim como as que apresentaram as melhores práticas no turismo.
O Índice de Competitividade do Turismo Nacional foi desenvolvido pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas para mensurar o nível de desenvolvimento do turismo nacional. A metodologia foi elaborada levando em consideração conceitos do Índice de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, que avalia diversas dimensões do setor em escala global.
O estudo avaliou a evolução de 13 aspectos que compõem a atividade turística: infraestrutura geral, qualidade de acesso, serviços e equipamentos turísticos, atrativos, marketing e a promoção do turismo, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais, ambientais e culturais.