Visando crescimento, “Mulheres de Fibra” busca apoio de Prefeitura

Prestes a completar dez anos de existência, o projeto “Mulheres de Fibra” ainda tem muito a conquistar e para alcançar alguns desses objetivos, um grupo de artesãs visitou o prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, na tarde desta 3ª feira, 10 de setembro. Reafirmando o compromisso assumido durante campanha, o prefeito as recebeu no gabinete e se colocou à disposição para ajudar o grupo de mulheres formado, em sua maioria, por moradoras do bairro Cervejaria e Generoso.

 

Hoje, 16 mulheres trabalham com a manufatura de fibras de taboa (vegetal aquático) num prédio cedido pela Prefeitura Municipal.O espaço, localizado no bairro Generoso, é o mesmo onde funcionou por alguns anos o CRAS III (Centro de Referência em Assistência Social), entretanto o grupo busca um local onde possa sediar definitivamente suas atividades.

 

Outro pedido levado até ao prefeito pelas artesãs foi a desoneração de impostos municipais sobre as peças produzidas, entre elas, as biomantas para a recuperação de áreas degradadas; tapetes; e uma infinidade de objetos de decoração e utilitários.

 

A reunião foi acompanhada pela primeira-dama e diretora-presidente da Fundação de Desenvolvimento Urbano e do Patrimônio Histórico de Corumbá (Fuhpan), Maria Clara Scardini, e pela secretária municipal de Assistência Social e Cidadania, Andréa Ulle. Ambas receberam demanda do prefeito Paulo para agendarem uma visita ao atual local de trabalho do “Mulheres de Fibra”, com a finalidade de levantarem um diagnóstico sobre as necessidades para o ideal desenvolvimento da atividade das artesãs.

 

“Fiz questão de receber vocês aqui pelo compromisso que assumi durante a campanha e digo que esse projeto não vai acabar. Precisamos encontrar o local adequado antes de tudo. É preciso que seja um espaço definitivo, bem cuidado”, reforçou o prefeito que também se prontificou a verificar a questão da desoneração dos impostos sobre os produtos confeccionados pelo grupo.

 

Paulo Duarte lembrou uma característica que precisa ser observada: a localização entre o espaço de coleta da matéria-prima e o de confecção. Hoje, as mulheres acabam tendo uma despesa a mais, pois precisam pagar frete para transportar a taboa da área ribeirinha até à sede provisória.

 

As artesãs deixaram como sugestão para ser analisada pela equipe do Executivo o prédio do Eco Parque da Cacimba, onde, em tempos atrás, já desenvolveram suas atividades.

 

“Estou com o coração aliviado depois de conversar com o prefeito. Acreditamos muito no trabalho dele e de sua equipe. O nosso maior desejo é ver o projeto crescendo mais e mais e para isso precisamos de um espaço próprio, seguro, sem ter que mudar de tempo em tempo”, comentou após a reunião Benjamina Sorrilla de Moraes.

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