Corumbá registrou um índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, mais baixo do ano. O último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 02 e 05 de setembro, apontou percentual de 1,7%, bem abaixo dos quatro ciclos anteriores que foram 5,5%, 9,5%, 3,4% e 4,6% (1º, 2º, 3º e 4º, respectivamente).
Apesar da queda, a Secretaria de Saúde da Prefeitura, que realizou o trabalho, reforça a necessidade da população continuar atenta, principalmente em relação a limpeza, eliminando focos de proliferação do mosquito transmissor da doença, mesmo porque o índice ainda está acima do aceitável pelo Ministério da Saúde, que é de até 1%.
O levantamento foi realizado em toda a área urbana da cidade, dividida em quatro regiões, conhecidas como estratos. O 1, formado pelo Arthur Marinho, Centro 1 (entre Edu Rocha e Antonio Maria Coelho), Cervejaria, Dom Bosco e Generoso ficou com 1,34%.
O estrato 2, integrado pelo Beira Rio, Centro (da Antonio Maria Coelho até Albuquerque), Industrial, Maria Leite, Previsul e Universitário, apresentou incidência zero. Já o 3, Centro América, Cristo Redentor, Guató, Nossa Senhora de Fátima e Popular Velha, apresentou um índice de 2,56%.
A região com maior incidência foi a do estrato 4, integrados pelos bairros Aeroporto , Guarany, Jardim dos Estados, Nova Corumbá e Popular Nova, que apresentou incidência de infestação de 3,49%. Por bairro, o Guató, neste quinto ciclo, foi o ‘campeão’ de infestação com 6,67%, seguido da Nova Corumbá com 4,95%, Aeroporto com 4,04%, Nossa Senhora de Fátima com 3,13%, Jardim dos Estados com 2,82%, Arthur Marinho com 2,56%, Popular Velha com 1,82%, Popular Nova com 1,82%m Cristo Redentor com 1,75%, Centro 1 com 1,61% e Dom Bosco com 1,08%. Os demais ficaram com incidência zero.
O levantamento apontou também que os depósitos ao nível de solo continuam sendo os principais responsáveis pelos índices de infestação do mosquito da dengue na cidade: 80,8%. Os depósitos móveis (vasos e pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais, etc.), foram responsáveis por 15,4%, e os depósitos fixos (calha, laje, ralos, sanitários em desuso, etc.), com 3,8%,