A Prefeitura de Corumbá tomará as medidas cabíveis para tentar evitar que a população rural seja prejudicada com uma possível paralisação do transporte coletivo na zona rural de Corumbá, inclusive judiciais.
Nesta segunda-feira, 18, a Prefeitura de Corumbá expediu uma Nota Oficial à Imprensa, afirmando que irá buscar os meios legais para que o serviço não seja suspenso, conforme tem sido divulgado nos últimos dias.
A Administração Municipal, inclusive, já determinou que a Procuradoria Geral do Município ingresse com ação na Justiça para garantir os direitos dos usuários do transporte coletivo rural e evitar que a paralisação aconteça.
A seguir, a Nota Pública na íntegra:
“A atual empresa prestadora do serviço público de transporte coletivo em Corumbá informou que irá suspender o serviço de Transporte Rural no próximo dia 21 de março de 2013. A Prefeitura entende essa atitude como uma irresponsabilidade e acredita ser uma represália da empresa à abertura de um novo processo licitatório, que garantirá ao usuário um transporte digno, com qualidade e conforto.
É inadmissível que a atual empresa, responsável por esse serviço há décadas, tenha percebido somente agora que há problemas que impossibilitam a continuidade do mesmo na área rural e queira suspendê-lo, prejudicando centenas de pessoas.
A Administração Municipal lamenta profundamente essa atitude, que só confirma a necessidade urgente de se abrir novo processo licitatório, do qual a atual empresa também poderá participar democraticamente, desde que respeitando as exigências do edital.
Há que se deixar claro que a Prefeitura de Corumbá não tem simpatia ou antipatia por nenhuma empresa. Nossa determinação é para que se atenda às necessidades dos usuários de transporte coletivo, que são os mantenedores diretos da empresa, pois pagam pela utilização do serviço e que acabam sendo diretamente atingidos por atitudes impensadas ou que tenham caráter de represália.
A Prefeitura Municipal de Corumbá não aceitará nenhum tipo de pressão e, para tentar evitar que a parte mais frágil seja diretamente atingida e prejudicada, irá buscar os meios legais para que o serviço não seja suspenso. Em razão disso, foi determinado que a Procuradoria Geral do Município ingresse com ação na Justiça para garantir os direitos dos usuários do transporte coletivo rural e evitar que a paralisação aconteça”.