No encontro mantido com o presidente da Associação Médica de Corumbá, Cristiano Xavier, e com outros médicos da cidade, o prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT) tratou também da situação do Samu. O chefe do executivo explicou que desde que o serviço foi implementado no Município, a Prefeitura tem arcado com toda sua operacionalização.
“Por sua concepção, o Samu deveria funcionar com recurso Federal (50%), Estadual (25%) e Municipal (25%). Só que em Corumbá, desde março de 2011, ele funciona com tudo sendo mantido exclusivamente pela Prefeitura. Não há nenhum repasse financeiro do Estado e nem do Governo Federal”, enfatizou o prefeito.
“Até agora não vemos nenhuma iniciativa de cobrança de outras autoridades para que isso seja regularizado. Quando o Município assume muito mais que a parte dele, vemos que as pessoas não sabem disso, ou se sabem, se aquietam e não dão esse reconhecimento”, continuou, sem descartar uma postura mais enérgica da Administração com o desenvolvimento do serviço de atendimento médico de urgência.
“Do jeito que está, com a dificuldade que temos, também reavaliaríamos a continuidade do Samu, uma vez que esses recursos poderiam ser aplicados no que o Município deve aplicar, que é a atenção básica. Mas ficamos nisso porque entendemos que é um beneficio para a comunidade”, complementou.