Recolhimento de documentos pode refletir no atendimento à população

Durante a entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (1º) o prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT) afirmou que o recolhimento de documentos durante a operação realizada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público Estadual (MPE) podem comprometer o atendimento da população corumbaense. Na quinta-feira, o prédio da Prefeitura ficou fechado para o público e funcionários, enquanto os agentes cumpriam mandados de busca e apreensão determinados pela Justiça.

  

“Pelo o que foi me passado. Parece que teve a retirada de alguns processos. Digo parece porque eles não pediram que nenhum funcionário acompanhasse a ação deles dentro das salas da nossa Prefeitura. Pelo que me foi passado, foram pegas testemunhas que não tinham nada a ver com a ação e levaram os processos, que ainda estão em posse deles. Muitos desses processos nem a secretaria têm ainda o número exato porque não deixaram nada sobre isso. Isso realmente é um fato que pode causar algum transtorno no que se refere ao procedimento dessa situação”, afirmou o prefeito.

  

A operação também provocou atraso na liberação dos salários de parte dos servidores municipais “Como é a Secretaria de Finanças que faz o pagamento, esse processamento, não conseguimos concluir isso ontem por força dessa situação e o salário dos servidores, que nós religiosamente pagamos no último dia de cada mês, infelizmente ainda não tinha sido liberado. Conseguimos liberar da Secretaria de Educação, que foi encaminhada no dia anterior, mas dos demais funcionários que recebem pelo banco do Brasil não”, continuou o prefeito. O pagamento do salário de maio foi efetuado ainda na noite desta sexta-feira.

 

“Estamos muito tranquilos, serenos e calmos para aguardar o desenrolar dessas investigações. Não há nenhuma afirmação de desvio cometido por A, B ou C, muito menos em nome do prefeito. Há indícios e portanto isso precisa ser muito bem esclarecido para que possamos, ai sim, fazer juízo de valor e ter a condição de fazer o julgamento com maior consistência e fundamentação de todos que estão envolvidos com essa ação”, concluiu Ruiter. Todos os servidores detidos durante a operação já estão soltos. 

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