Durante cinco dias, Corumbá é o centro da integração da cultura sul-americana com a realização da nona edição do Festival América do Sul. Aberto na noite de quinta-feira (26), o evento, cheio de atrativos, vai até segunda-feira (30), reunindo 10 países: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. A promoção é do Governo de Mato Grosso do Sul e da Prefeitura Municipal de Corumbá, com apoio da Curadoria Compartilhada do Memorial da América Latina, Moinho Cultural Sul-Americano e Instituto Homem Pantaneiro. Conta com o patrocínio do Banco do Brasil, Petrobras, Sebrae, Vale, Enersul, Andorinha e Governo Federal.
A solenidade de abertura aconteceu no Palco das América, montado na Praça Generoso Ponce, onde acontecem os grandes shows musicais. O prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT), com problemas de saúde, e o governador André Puccinelli (PMDB), devido a problemas de saúde de sua esposa, Beth Puccinelli, não puderam comparecer ao espetáculo, mas fizeram questão de desejar uma boa sorte aos organizadores e aos países visitantes, para que, até segunda-feira, Corumbá , mais uma vez, seja a capital cultural sul-americana.
A abertura do festival foi feita pelo presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros, e pelo secretário de Gestão Governamental e presidente da Fundação de Cultura e Turismo do Pantanal, Cássio Augusto da Costa Marques. Os dois representaram respectivamente o governador Puccinelli e o prefeito Ruiter Cunha no evento, marcsado também pelas homenagens a Leonardo Garet (escritor uruguaio), Maria Margareth Escobar Ribas Lima (patrimônio histórico), José Antonio Monaco Filho (músico corumbaense – em memória), Heloisa Helena da Costa Urt (Ativista Cultural e ex-presidente da Fundação de Cultura e Turismo do Pantanal – em memória) e Dino Rocha (músico que, por motivos de doença, foi representado pelo seu filho Tico Rocha).
Américo Calheiros, na abertura, agradeceu a hospitalidade de Corumbá em, pela nona vez consecutiva, receber o Festival América do Sul. Disse ter certeza de que, mais uma vez, a cidade proporcionará “momentos importantes de plena integração, uma oportunidade para intercâmbio, troca de conhecimentos, e de integrar o continente”. Pediu união em torno “da paz, do desenvolvimento, entretenimento”, e que o “Soy Louco por ti Corumbá brilhe cada vez mais”.
Cássio Augusto também destacou a importância do evento para a região. Lembrou que o prefeito Ruiter desejava estar presente, principalmente pelo fato de ter participado da idealização do FAS, nove anos atrás no então governo de Zeca do PT (é funcionário público estadual), mas que está plenamente convicto de que, mais uma vez, a cidade será o palco das atenções de todo o continente e que, nos cinco dias, os participantes terão oportunidades para trocar informações e “construírem juntos, um continente melhor”.
Outro que enalteceu o evento foi o deputado Paulo Duarte (PT), que falou em nome a Assembleia Legislativa. Foi taxativo ao afirmar que o “Festival é extremamente importante não só para a cultura de Corumbá e Ladário, mas também para toda a América do Sul”. Elogiou a organização por ter prestado homenagens a pessoas que se destacam na área cultural. Lembrou Badu e Heloisa Urt e que, nestes cinco dias, o evento vai valorizar cada vez mais a “cultura pantaneira e sul-americana”.
A solenidade foi prestigiada por um grande número de autoridades, entre eles o prefeito de Ladário, José Antônio Assad e faria; o deputado estadual Antônio Carlos Arroyo; o presidente da Câmara de Corumbá, Evander Vendramini; contra-almirante Rodolfo Frederico Dibo, comandante do 6º Distrito Naval da Marinha do Brasil; vereadores de Corumbá e Ladário; secretários e assessores municipais e do estado; representante das empresas patrocinadoras da festa, entre outros. O Festival América do Sul foi saudado com uma queima de fogos, seguido de shows com dois artistas regionais, Tico Rocha, que substituiu o pai, e Osmar da Gaita. Teve ainda o grupo Savia Andina, da Bolívia.