Rapidez e agilidade do Samu podem evitar sequelas em pacientes

Ao buscar recursos para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (SAMU) em Corumbá, a Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde busca e garantir a redução de número de pacientes com sequelas devido a demora no atendimento. Apesar da qualidade do serviço prestado pelo 3º Grupamento de Corpo de Bombeiros, o sistema visa trabalhar em conjunto e em prol da população pantaneira. Desde o início dos trabalhos, em 04 de março deste ano até o fim do mês de junho, o SAMU atendeu a 1164 ocorrências, média de 9,86 por dia. Entre as maiores ocorrências estão acidentes de trânsito, principalmente envolvendo motocicletas.

Corumbá possui uma grande extensão territorial, com uma área de aproximadamente 65 mil hectares e levar atendimento de emergência e urgência até estes locais nem sempre é tarefa fácil. A Prefeitura de Corumbá aguarda o recebimento de uma ambulancha do Governo Federal para atender ocorrências em locais de acesso somente pelos rios pantaneiros. A demora na chegada de uma equipe de salvamento pode ser um fator determinante em casos de óbitos ou sequelas.

"Um exemplo é o atendimento para uma pessoa que mora em Forte Coimbra. Ele levaria mais de três horas para ser trazido de barco até Porto Morrinho, próximo a Ponte do Rio Paraguai. Se não tivesse uma ambulância do SAMU o aguardando com médico, técnico em enfermagem e socorrista o paciente teria que aguardar pelo menos mais uma hora para chegar até o Pronto-Socorro. Ao todo, seriam quatro horas sem medicação e atendimento médico, o que poderia ocasionar maiores complicações no quadro clínico", explicou o coordenador geral de Atenção em Saúde, médico Emerson Ferreira Moreira.

Ocorrências

De acordo com o Ministério da Saúde, o SAMU deve ser chamado principalmente nos seguintes casos: Na ocorrência de problemas cardio-respiratórios; Em casos de Intoxicação exógena; Queimaduras graves; Maus tratos; trabalhos de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto; tentativas de suicídio; crises hipertensivas; acidentes/traumas com vítimas; afogamentos; choque elétrico; acidentes com produtos perigosos e na transferência inter-hospitalar de doentes com risco de morte.

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