A Prefeitura de Corumbá suspendeu, na segunda-feira (02), o embargo das obras de esgotamento sanitário que estão sendo executadas pela Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul). A decisão, porém, pode ser revogada caso não seja executada a recuperação das vias pavimentadas por onde passaram as redes coletora e domiciliar de esgoto em toda a área urbana. Foi o que enfatizou, na manhã desta quarta-feira (04), o secretário municipal de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos, Ricardo Campos Ametlla, adiantando que o Município pode embargar novamente as obras, caso a restauração do pavimento não atenda às exigências estabelecidas.
"Quando tomamos a decisão de liberar a continuidade das obras, informamos à Sanesul que deveria ser cumprido um cronograma estabelecido em conjunto com as empresas responsáveis pelos serviços", lembrou Ametlla, prosseguindo: "Na época do embargo, informamos alguns trechos que se encontravam em péssimo estado. Mas a decisão não se referia apenas àquelas vias citadas, e sim a toda a área urbana, por onde passou a rede, cujo pavimento asfáltico encontra-se danificado, causando problemas à população, inclusive com riscos de acidentes".
O secretário observou que a liberação das obras é por um prazo de 15 dias. "Recebemos um cronograma de recuperação somente dos 15 trechos especificados na notificação de embargo que encaminhamos à Sanesul. O documento deixou bem claro que a decisão não se referia apenas àquelas vias, mas sim de todas as vias urbanas por onde passou o esgoto", reforçou, acrescentando: "Vamos continuar fiscalizando e, caso não seja cumprido o estabelecido, as obras podem ser embargadas novamente, até que seja cumprido tudo que foi previamente estabelecido".
A liberação das obras foi uma decisão da Prefeitura mediante manifestação formal do Governo do Estado com relação à recuperação do pavimento asfáltico das vias. O embargo ocorreu em 19 de abril, após constatação de uma série de irregularidades nas obras de recuperação, causando desconforto à população e danos ao patrimônio público. No início desta semana, Ametlla informou, no entanto, que a suspensão do embargo está condicionada ao cumprimento estrito do cronograma apresentado ao Município pelas empresas responsáveis pelas obras nestes trechos.
O secretário lembrou ainda que a suspensão é válida por 15 dias, a contar do dia 02 deste mês, e caso a Prefeitura não aprove a recuperação, haverá novo embargo. "O desembargo é condicionante ao cumprimento estrito do cronograma. Vamos cobrar o seu cumprimento, bem como de outro cronograma referente às outras vias da cidade. Não são somente as vias localizadas na parte alta, mas também outras tanto do centro, como de bairros da cidade, como a Gonçalves Dias, Theodomiro Serra, Edu Rocha, entre outras, cujo pavimento está danificado, dificultando o tráfego e oferecendo sérios riscos de acidente", concluiu.