Enquanto finaliza o diagnóstico da atual situação na cidade, após as chuvas e as obras de esgotamento sanitário, o secretário de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos da Prefeitura, engenheiro Ricardo Ametlla, lembra que o PAC do Governo Federal, lançado em 2007 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mantido pela presidenta Dilma Roussef, é bastante abrangente. Para as obras de saneamento básico, por exemplo, prevê recursos para recuperação das ruas por onde passam as galerias de águas pluviais e as redes coletoras de esgoto.
"Se as vias são pavimentadas, os projetos já prevêem recuperação, evitando transtornos à população e aos motoristas que trafegam por elas", explicou o secretário, destacando que o projeto está sendo seguido à risca pela Prefeitura de Corumbá, parceira do Governo Federal em uma série de intervenções na cidade, entre elas uma galeria de água pluvial, importante para ar com problemas de inundações em períodos de chuvas. Esta galeria está sendo implantada na rua Geraldino Martins de Barros, antiga Oriental, e já passou pela Tenente Melquíades e Colombo. Hoje aguarda autorização da empresa responsável pela rede ferroviária, para transpor os trilhos.
Os serviços estão em andamento e os investimentos somam R$ 5,1 milhões. A galeria será interligada a outra no Cristo Redentor, que, por sua vez, liga-se a uma existente no centro da cidade, na Rua Tenente Melquíades de Jesus, ao lado da Escola Tenir. A obra é de extrema importância para acabar com a sobrecarga da galeria existente na Rua Antônio João e de outras regiões da cidade, como o Centro América, Maria Leite, Previsul e bairros localizados nas imediações. Terá uma extensão de 1.200 metros, com diâmetros de 2,5 X 2 metros. Trata-se de uma galeria celular cujo material foi produzido em uma fábrica montada ao lado do Centro Popular de Cultura, Esporte e Lazer Nação Guató.
Mesmo não estando ainda concluída, a prefeitura já providenciou a recuperação das ruas por onde a galeria passou, Tenente Melquíades de Jesus, Colombo e Geraldino Martins de Barros, da Colombo até a General Dutra. Até a rotatória localizada na Porto Carrero foi refeita, e não com asfalto, mas concreto, garantindo maior durabilidade e em condições de suportar o tráfego pesado na região. A recuperação do asfalto destas ruas faz parte do projeto aprovado pelo Governo Federal, por meio do PAC. Todo este trecho foi refeito.
Isto já não acontece com as obras da rede de esgoto sanitário que causam grandes transtornos na cidade. O prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT) sabe da importância para a saúde da população e também para o meio ambiente, este tipo de benefício, mas cobra dos responsáveis, a restauração adequada do pavimento. Tanto é que vai entregar ao governador André Puccinelli, um diagnóstico da situação em audiência que deve ocorrer na próxima semana, em Campo Grande.
O levantamento, conforme o secretário Ametlla, consta inclusive vias que a Prefeitura vai ‘atacar' de forma emergencial como a Edu Rocha, 21 de Setembro, Gonçalves Dias, Cyríaco de Toledo, entre outras. "São vias localizadas na região sul da cidade, que não foram recuperadas de acordo e, agora com as chuvas, se tornaram praticamente intransitáveis. Serão recuperadas emergencialmente e vamos notificar a Sanesul", reforçou.