O prefeito de Corumbá Ruiter Cunha de Oliveira (PT) participa na noite desta terça-feira, 16 de junho,
Promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) o encontro vai definir estratégias de preservação e desenvolvimento com base em ações educativas e roteiros turísticos focados no patrimônio geológico da Serra da Bodoquena e no Pantanal de Corumbá. A proposta para a implantação do geoparque
No workshop será finalizado dossiê da candidatura do parque da Serra da Bodoquena – Pantanal e definido um grupo de trabalho para tratar da gestão do local. Deverá ser o maior geoparque das Américas, com uma área total de 50 mil quilômetros quadrados.
A unidade será uma área de preservação e um parque nos moldes da Unesco, com a presença de fósseis de preguiças-gigante, tigres-dente-de-sabre e mastodontes. Além destes, fósseis dos primeiros seres vivos surgidos no planeta – há mais de 560 milhões de anos -, sendo um deles a Corumbella, em homenagem a Corumbá, onde o fóssil foi descoberto. O local também abriga diversos sítios arqueológicos e históricos relevantes que contam a história da mineração em Corumbá e a Retirada da Laguna e também um rico patrimônio cultural traduzido pelo modo de vida pantaneiro, pelas artes gráficas e cerâmicas terena e kadiwéu, dentre outros.
O Geoparque Serra da Bodoquena – Pantanal vai se reverter em um segmento turístico voltado à preservação ainda inexplorado
Segundo a Unesco, geoparque é uma área com limites definidos e que abrange um determinado número de sítios geológicos de relevo ou um mosaico de entidades geológicas de especial importância científica, raridade e beleza, que seja representativa de uma região e da sua história geológica, eventos e processos, possuindo não só significado geológico, mas também relevância ecológica, arqueológica, de história e cultura.