Palestra sobre dengue lota auditório do Salomão Baruki

 Prefeitura de Corumbá
  

 Evento integra campanha “Saúde e Educação na Luta Contra a Dengue”

A palestra do professor Antônio Pancrácio, coordenador do Departamento de Morfofisiologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), lotou o auditório Salomão Baruki na noite desta quarta-feira (18). Promovido pela Prefeitura Municipal de Corumbá, através da Secretaria Executiva de Saúde, em parceria com a UFMS, o evento discutiu o tema “Educação, Comunidade e Dengue”.

A palestra foi organizada pelo ESF (Estratégia de Saúde da Família) Luiz Fragelli e integrou o cronograma da campanha “Saúde e Educação na Luta Contra a Dengue”, realizada durante toda a semana junto aos moradores do Universitário e dos bairros vizinhos.

O secretário municipal de Ações Sociais, Lamartine de Figueiredo Costa, representou o prefeito Ruiter Cunha de Oliveira na atividade. “São situações como esta que permitem a reflexão sobre este assunto. Não adianta só a Prefeitura se unir, juntar todas suas Secretarias no combate a dengue, se a população não se somar nesta batalha contra o mosquito”, destacou Lamartine.

O secretário executivo de Saúde, Cleber Colleone, também participou do evento. Ele lembrou que o trabalho do Município contra o Aedes aegipty, transmissor da doença, começou com bastante antecedência. “Desde quando assumimos a Secretaria, em janeiro de 2008, quando o assunto era a febre-amarela, já lembrávamos que o vetor que transmite a doença é o mesmo mosquito causador da dengue”, lembrou.

Em sua fala, o professor Antônio Pancrácio apontou três agentes fundamentais para combater a proliferação da doença: o Poder Público, a população e a universidade. “Ao município cabe definir a política do trabalho preventivo, como reforma de postos e a contratação de agentes de saúde. Já o papel da universidade é pesquisar modelos que facilitem a identificação dos focos e diferentes métodos para eliminação do mosquito”, afirmou.

Para Pancrácio, a população costuma ser o elo mais vulnerável desta corrente. “Falta sensibilização” resumiu. Segundo ele, a aplicação de multas é um dos métodos mais eficientes para garantir o engajamento dos munícipes na eliminação dos criadouros. “É como o cinto de segurança. A maioria não usa porque é mais seguro, mas sim porque a falta dele se reflete em prejuízo financeiro”.

O professor Antônio Pancrácio é formado em Ciências Biológicas, com mestrado e doutorado na área de Entomologia. Ele é coordenador do Departamento de Morfofisiologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

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