A Prefeitura Municipal realiza no período de 8 a 11 de dezembro, a capacitação da Rede de Atenção a Pessoas em Situação de Violência. O evento vai reunir 340 pessoas ligadas ao setor da saúde pública e da própria rede, e acontece nas dependências da Associação Médica de Corumbá. A organização está a cargo da Secretaria Executiva de Saúde Pública, por meio do Núcleo de Prevenção a Violência e Promoção de Saúde.
O evento vai culminar com uma reunião ampliada do dia 11 de dezembro para estudo do protocolo, conforme decreto assinado pelo prefeito Ruiter Cunha de Oliveira, criando uma Comissão Intersetorial de Atenção a Pessoas em Situação de Violência, responsável pela revisão e finalização do protocolo da Rede, e que envolve representantes dos mais diferentes segmentos do Poder Público e da sociedade.
O curso é destinado a profissionais das equipes do Estratégia de Saúde da Família, Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde, Centros de Referência e da própria Rede de Atenção a Pessoas em Situação de Violência de Corumbá, totalizando 340 pessoas, 200 profissionais de nível médio e 140 de nível superior, com um total de 40 horas/aula, dividida em três módulos e públicos diferentes, aplicados nos dias 8, 9, 10 e 11 de dezembro.
A iniciativa visa promover, por intermédio de formação profissional continuada, a organização e a sustentabilidade da atenção integral a pessoas em situação de violência doméstica ou sexual, bem como o apoio ao desenvolvimento de habilidades que garantam a prevenção e o atendimento na concepção de rede integrada.
Através da capacitação, a Prefeitura busca promover a articulação entre os segmentos multiprofissionais envolvidos na formação das redes de serviços, para articulação com outras redes específicas para crianças, adolescentes, mulheres e idosos, além de outros segmentos.
Vai também focar a complexidade da atenção aos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres, adolescentes e crianças para estabelecimentos do fluxo dos serviços de atendimento ligados aos setores da saúde, segurança pública, assistência social, sistema de proteção de direitos de crianças e adolescentes, educação, trabalho, assistência jurídica, entre outros, bem como potencializar a notificação dos casos de violência contra mulheres, adolescentes e crianças, de acordo com o estabelecimento em lei, e sistematizar as experiências desenvolvidas no processo de formação das redes.