A Secretaria Executiva de Saúde Pública, da Prefeitura Municipal, vai aproveitar a estrutura montada para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil e iniciar a imunização de homens e mulheres contra a rubéola. Os trabalhos começam no dia 9 de agosto e a meta é atender 32.261 pessoas contra a doença, 16.262 homens e 16.199 mulheres.
A vacinação será oferecida no sábado, dia 9, nos 20 postos montados para vacinação de crianças – até cinco anos – contra a paralisia infantil, das das 08h às 17h. A vacina contra a rubéola seguirá durante todo o mês e terá o Dia D (definido pelo Ministério Saúde) no sábado, 30 de agosto, quando 15 unidades de saúde funcionarão em Corumbá, no período das 08h às 17h.
A estratégia faz parte da Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola, desenvolvida pelo Ministério da Saúde. Gestantes e pessoas que foram vacinadas há menos de trinta dias estão isentas da imunização.
Para atingir êxito total, a Secretaria Executiva de Saúde Pública prega a parceria com os mais diferentes segmentos da sociedade corumbaense. Na última quinta-feira, no Paço Municipal, o secretário Cléber Colleone reuniu-se com representantes de associações de moradores, igrejas e outras entidade, solicitando engajamento de todos na luta contra a rubéola.
Brasil
No Brasil, o Ministério da Saúde pretende imunizar 70 milhões de pessoas, de ambos os sexos, contra a doença. Nos últimos dois anos, houve surtos de rubéola de forma dispersa em todo o país, uma ameaça à população ainda não vacinada. Em 2007, foram registrados 8.407 casos no Brasil, sendo 161 em mulheres grávidas o que resultou em 20 recém-nascidos com Síndrome da Rubéola Congênita – SCR (cegueira, surdez, retardo mental e cardiopatias, entre outras seqüelas).
A única alternativa para conter o avanço de casos, surtos e a SRC é a vacinação indiscriminada de homens e mulheres. O alvo principal é a população de sexo masculino. Em anos anteriores, foram mulheres e crianças. A faixa etária mais atingida é a de
O que é?
A rubéola é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus do gênero Rubivírus, família Togaviridae. Na maioria das vezes, a infecção pós-natal é subclínica, não produzindo sintomas. Quando presentes, os principais são: febre baixa, manchas avermelhadas na pele (exantema), ínguas na região do pescoço (inchaço dos gânglios linfáticos), perda de apetite, dor de cabeça, dores articulares e/ou musculares, coriza e tosse. É transmitida por contato direto com uma pessoa infectada ou com secreções do nariz ou boca do doente. A vacinação é única forma de prevenir a doença. (Com informações do Ministério da Saúde).