Saúde orienta população para manter ações de combate à dengue

 Foto: Marcos Boaventura

  
Saúde já atua no combate ao mosquito e população deve ser parceira

A população corumbaense tem que se manter atenta, fazendo o dever de casa, eliminando focos de proliferação do mosquito Aedes Aegypti, para evitar surgimento de casos de dengue na cidade. O alerta foi feito pelo secretário executivo de Saúde, Cleber Colleone. Segundo ele, o trabalho de combate ao transmissor da doença tem que ser contínuo, mesmo em períodos de poucas chuvas como agora, no inverno.

“O combate tem que ser durante todo o ano. A Saúde Pública continua fazendo a sua parte, num trabalho constante contra a dengue, mas a população tem que continuar sendo parceira, mantendo os quintais das residências limpos, sem prováveis criadouros do mosquito. Se fizermos um trabalho constante agora, com certeza, evitaremos surgimento de casos da doença, principalmente no verão, período de chuvas intensas”, ressalta Colleone.

Ele lembra que o combate à doença não chega ser uma tarefa fácil, mas que necessita da participação de todos para evitar possíveis epidemias. Diz que destruir focos deve ser trabalho constante e individual. “Se todos fizerem sua parte, com certeza vamos vencer esta luta”, reforça.

Segundo ele, a principal participação da população corumbaense é eliminar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes Aegypti, casos específicos de materiais que acumulem água, locais onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos, aumentando a proliferação do responsável pela transmissão da doença. Colleone lembra números do Ministério da Saúde que aponta que 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências. “Então devemos manter os quintais limpos, retirando tudo que possa acumular água e oferecer risco”.

Além de solicitar à população para se manter atenta, o secretário corumbaense vê a pessoa do professor, como um importante aliado. “O segundo semestre está começando e o professor será de extrema importância no trabalho de orientar os alunos, para que eles sejam multiplicadores junto aos seus familiares, vizinhos e amigos”, diz.

A doença

Os sintomas da dengue se manifestam a partir do 3º dia depois da picada do mosquito. O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias, e o intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É só depois desse período que os seguintes sintomas aparecem.

Na dengue clássica os sintomas são febre alta com início súbito; forte dor de cabeça; dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos; perda do paladar e apetite; manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores; náuseas e vômitos; tonturas; extremo cansaço; moleza e dor no corpo, e muitas dores nos ossos e articulações.

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta como dores abdominais fortes e contínuas; vômitos persistentes; pele pálida, fria e úmida; sangramento pelo nariz, boca e gengivas; manchas vermelhas na pele; sonolência, agitação e confusão mental; sede excessiva e boca seca; pulso rápido e fraco; dificuldade respiratória, e perda de consciência.

Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem. O objetivo do Ministério é que esse número seja reduzido a menos de 1%. (Com informações do Ministério da Saúde)

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