Prefeitura de Corumbá |
Abril de 2008. Do portão da sua casa, Roseli Conceição Fernandes observava, com certa desconfiança, homens e máquinas trabalhando, retirando toneladas de pedras para a implantação da rede de águas pluviais. Era o primeiro passo para a chegada do asfalto na Popular Nova. Hoje, passados sete meses, ela tem motivos de sobra para comemorar. O asfalto já é uma realidade.
Roseli, moradora da rua Luis Feitosa, 135, lembra que foram 15 anos de sofrimento, de “muita poeira, lama”. Chegou a citar que as “sandálias do Frei Mariano haviam sido enterradas no bairro”, pelo fato de ser próximo do centro, mas sem qualquer infra-estrutura, ao contrário da “Nova Corumbá, bem mais distante, com asfalto e outras benfeitorias”.
Agora, a dona de casa disse que todo sofrimento é passado. Com asfalto em frente à sua casa, faz planos. O primeiro passo será construir uma calçada e aproveitar os finais de tarde, embaixo da sombra da árvore, plantada em local estratégico, para conversar com os vizinhos. Segundo ela, a vida de todos “melhorou 100 por cento”.
Lembra a quantidade de pedra retirada na época em que a Prefeitura estava construindo a rede de águas pluviais, drenagem profunda. “Mesmo com aquilo tudo, ainda não acreditava. Já haviam feito buracos aqui, depois tamparam e nada de asfalto. Não acreditava que isto aconteceria tão cedo. Agora, é vida nova pra todos nós aqui do bairro”, comemora.
Casada, mãe de uma filha, Roseli Fernandes ressalta que a obra está trazendo benefícios em todos os sentidos para a comunidade da Popular Nova. Livres da poeira, na seca, e da lama, durante as chuvas, os moradores, no entender dela, ganharam mais comodidade. Melhorou até saúde das crianças que viviam com problemas respiratórios, devido ao pó, e, hoje, “aproveitam os finais de tarde para jogar bola no asfalto”.
Fim do esquecimento
Quem também está comemorando a chegada da benfeitoria na Popular Nova é o morador da rua Firmo de Matos, entre as alamedas Iracema e Edna, Einar Lício Gonçalves. Morador na região há 28 anos, disse que a obra representa o fim de um esquecimento. “Passaram 2007 anos sem ninguém fazer nada por nós. Agora, estamos ganhando o asfalto”, ressalta.
Na opinião dele, a obra que o prefeito Ruiter Cunha de Oliveira está levando para a região, “resolve a nossa vida”. Einar lembra que, até então, era “muita poeira, lama e abandono”. No seu entender, com o asfalto, o bairro vai progredir. “Será melhor para todos, principalmente para a saúde das crianças e dos idosos”, completou.