Prefeitura quer padrão internacional para turismo corumbaense

 Prefeitura de Corumbá
  

 Reunião discutiu implantação prática de propostas definidas em seminário 

O plano de ação para colocar em prática as propostas que vão garantir padrão internacional de qualidade aos produtos e serviços turísticos de Corumbá foi discutido pela Prefeitura na manhã desta quarta-feira, 26 de novembro. A reunião entre o secretário Executivo de Turismo, Carlos Porto, e técnicos e empresários do trade turístico aconteceu no auditório do Museu de História do Pantanal (Muhpan), no Porto Geral. A discussão das ações segue determinação do prefeito Ruiter Cunha de Oliveira.

Corumbá faz parte dos 65 destinos indutores do desenvolvimento turístico regional, definidos pelo Ministério do Turismo (MTur). Nesta primeira fase, o projeto de regionalização do segmento é operacionalizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

“Vamos, juntamente com os parceiros, definir o que já temos e o que falta implementar, para em março, a nova pesquisa da FGV apontar o que melhorou”, explicou o secretário Carlos Porto. Segundo ele, todas as definições do grupo gestor – formados por técnicos e empresários de turismo – permitirão “que o destino Corumbá se apresente cada vez mais aperfeiçoada para os turistas”, disse.

Para garantir ações efetivas o grupo gestor trabalha com propostas definidas pelo Estudo de competitividade dos 65 destinos indutores do desenvolvimento turístico regional, durante seminário realizado em agosto, no município. Sete eixos temáticos norteiam o trabalho: cooperação regional; marketing; aspectos ambientais; serviços e equipamentos turísticos; economia local e acesso.

São avaliadas operacionalização de iniciativas que levem à promoção e apoio à comercialização dos produtos e serviços; planejamento de marketing; destinação pública de resíduos (aspectos ambientais); medição dos impactos da atividade turística; qualificação profissional; material promocional; infra-estrutura de negócios; roteirização; participação em feiras e eventos e transportes aéreo; aquaviário e ferroviário.

Destino indutor

A seleção dos 65 destinos – pelo Ministério do Turismo – seguiu critérios técnicos, mas também considerou que todas as Unidades da Federação e suas capitais deveriam ser contempladas. Além disso, um único estado poderia ter no mínimo um e no máximo cinco destinos. Para ser considerado um destino indutor, o município deve possuir infra-estrutura básica e turística, ter atrativos qualificados e ser um núcleo receptor e distribuidor de fluxos turísticos.

Para a seleção dos destinos, o Programa de Regionalização do Turismo analisou 87 roteiros que os estados e o Distrito Federal consideraram em estágio avançado de organização. Os selecionados serão trabalhados para alcançar a meta do Plano Nacional do Turismo (PNT). Em Mato Grosso do Sul, além de Corumbá também são destinos indutores Campo Grande e Bonito.

O Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, do MTur, investiu, de 2004 a 2007, R$ 56 milhões na gestão das regiões turísticas. A regionalização apresentou ao país uma nova perspectiva para o turismo brasileiro por meio da gestão participativa dos envolvidos no processo de estruturação, promoção e comercialização de roteiros turísticos. Um dos objetivos do programa é a desconcentração da oferta turística brasileira, localizada predominantemente no litoral, promovendo a interiorização da atividade e a inclusão de novos destinos nos roteiros já comercializados.

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