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A Prefeitura de Corumbá iniciou um trabalho no final do ano passado para divulgar suas potencialidades turísticas e atrair cada vez mais o turista brasileiro e também o estrangeiro. O trabalho foi iniciado pela extinta Secretaria Executiva de Turismo e terá continuidade agora com a recém criada Fundação Especial de Cultura e Turismo.
O primeiro passo foi o envio de completas informações, através de documentos e fotografias, mostrando a diversidade de atrativos turísticos, como forma de disponibilizar uma ótima oportunidade para a construção de roteiros por parte das agências de turismo.
O documento conta a história de um povo regado à fauna e flora do Pantanal, que reside na histórica de Corumbá, fundada em 1778, com localização privilegiada às margens do Rio Paraguai, que está, há cada dia que passa, se consolidando como cidade cultural, realizadora de grandes eventos turísticos e culturais, possuindo, também, o maior santuário ecológico a céu aberto – o Pantanal.
Rico patrimônio
Da época de grande prosperidade, Corumbá guarda preciosos registros históricos e arquitetônicos dos seus belos casarões e sobrados em estilo europeu do século XIX, tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional, com Igrejas centenárias, praças históricas e portuária, museus, casas de arte e cultura, fortes com seus canhões, erguidos em estratégia para a defesa da nação brasileira quando em guerra com espanhóis e paraguaios e acessos às ladeiras que compõem o cenário dessas lutas e de seus heróis.
Destaca ainda a beleza do Casario do Porto, os passeios fluviais e pescaria, a Via Crucis com estátuas de cimento em tamanho natural retratando a Paixão e Morte de Cristo no ponto mais alto da cidade, Morro São Felipe, com visão panorâmica de Corumbá, Ladário e das cidades vizinhas de Quijarro e Puerto Suarez, na Bolívia.
Fala das compras de artesanatos locais, de artigos importados no livre comércio na Bolívia, e, principalmente, da oportunidade de realizar o maior safári fotográfico oferecido ao turista em pleno Pantanal Sulmatogrossense, que a Estrada Parque.
São 120 Km de extensão, com dezenas de pontes de madeira que servem como mirantes para a observação de tucanos, papagaios, maritacas, gralhas, colhereiros, tuiuiús, garças, seriemas, carcarás, gaviões, socós, cabeças secas e biguás, canários, cardeais, bem-te-vis, joão de barros, maguaris, macacos, queixadas, cotias, guachinins, veados, jacarés, sucuris, capivaras e inúmeras outras espécies.
Há, também, a possibilidade de atravessar uma comitiva, observando a habilidade dos vaqueiros pantaneiros na condução do gado, as viagens das comitivas em sua lida nas fazendas do Pantanal com verdes pastagens, repletas de aroeiras, perobas e angicos, piúvas rosas e amarelas, pés de bocaiúva, ximbuvas e acuris, palmeiras, figueiras, camalotes e tantas outras… Peixes de todas as formas e tamanhos: piranha, pacu, pintado, dourado, cachara, curimbatá, jaú e piau.