Descartado caso suspeito de gripe suína em Corumbá. O anúncio foi feito pela gerente de Vigilância em Saúde, Viviane Ametlla, da Secretaria Executiva de Saúde Pública da Prefeitura Municipal, após receber confirmação por parte da Secretaria Estadual de Saúde. Conforme ela, a paciente já retornou à sua vida normal e não há necessidade nem mesmo de continuar sento monitorada pela Vigilância Epidemiológica.
Na última quinta-feira, uma mulher de 37 anos, que havia retornado de viagem ao Rio Grande do Sul, procurou uma clínica particular na cidade, com febre e queixando-se de dores pelo corpo. Foi medicada e liberada. Antes, foi feita coleta de material (sangue), para análise no Laboratório Central, em Campo Grande.
“Não houve necessidade da análise. Antes mesmo, o caso foi descartado. Os sintomas apresentados por esta pessoa não eram o da gripe suína. Além disso, durante o voo de Porto Alegre a Campo Grande, ela estava bem distante da outra pessoa que estava com suspeita de ter contraído o vírus – Influenza A (H1N1)”, comentou Viviane.
Na sexta-feira, a gerente já havia praticamente descartado o caso como sendo gripe suína. Mesmo assim, informou que a paciente estava em sua residência, de repouso, e monitorada pelo setor de Vigilância Epidemiológica. “Agora, já está trabalhando e não há necessidade mais de ser monitorada”, explicou.
Ações
Viviane adiantou ainda que a Prefeitura de Corumbá mantém ações de orientação e prevenção à gripe suína, através de um trabalho conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os trabalhos acontecem em pontos estratégicos como aeroporto, rodoviária, portos da cidade e na fronteira com a Bolívia.
Como se sabe, um plano de contingência para desenvolvimento de ações foi discutido e previamente definido numa reunião, ainda em maio, envolvendo representantes da Secretaria Executiva de Saúde Pública, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Secretaria Executiva de Meio Ambiente, Superintendência de Turismo e Gerência Municipal de Ações da Defesa Civil.
A gerente explica também que o trabalho tem sido “muito bem articulado” e que estão serão levadas orientações também à rede hoteleira sobre as medidas adotadas e devidos procedimentos. A intensificação dos serviços de orientação é necessária diante da situação global que a doença alcançou. A Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou para Fase 6 o nível de preparação de pandemia, em que acontece a disseminação da infecção entre humanos – no nível comunitário – em diferentes regiões do mundo.