Município inicia ações compartilhadas de combate à dengue

A Prefeitura de Corumbá coloca em prática, a partir de novembro, as ações compartilhadas de prevenção e combate à dengue, trabalho que será desenvolvido de forma conjunta pelos agentes de saúde da família e de endemias. É o que informa a gerente de Vigilância em Saúde do Município, Viviane Ametlla, dando sequência a um planejamento estabelecido pela Secretaria Executiva de Saúde Pública que, dias atrás, promoveu o curso de Zoneamento Compartilhado. O treinamento permitirá aos agentes uma atuação mais rápida e eficaz, a partir de um levantamento minucioso da situação da doença em um prazo de 20 em 20 dias, ao contrário do que ocorria anteriormente, de dois em dois meses.

Segundo a gerente, os trabalhos de prevenção e combate à doença estão tendo continuidade em toda a área urbana de Corumbá. “Não podemos nos descuidar. As ações que vinham sendo desenvolvidas estão mantidas e a cargo dos agentes de endemias ligados ao Centro de Controle de Zoonoses. A preocupação aumenta agora com o início do período de chuvas e, principalmente, pelo fato de estarem circulando no Estado três tipos de dengue, 1, 2 e 3”, explicou.

Trabalhos preventivos estão sendo executados por toda a cidade, principalmente de orientação à comunidade, visando à eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti. Viviane acredita que, a partir do zoneamento compartilhado, com os agentes de saúde e de endemias atuando juntos, a possibilidade de combater a proliferação do transmissor da dengue é muito maior.

A ação compartilhada será executada por uma equipe composta por 245 servidores da Secretaria de Saúde. Viviane lembra que esse tipo de trabalho já ocorre com sucesso em outras localidades, e que, em Corumbá, será feito por setor. A cidade foi divida em seis regiões, sendo que cada uma delas contará com uma equipe integrada por agentes de endemias e de saúde da família, ampliando o número de técnicos, o que permitirá uma atuação mais eficaz e maior frequência nas visitações domiciliares.

A gerente de Vigilância em Saúde ressalta, ainda, que a preocupação não está apenas na prevenção e combate à doença, com a eliminação de focos do mosquito, mas também na capacitação dos profissionais que integram a rede de saúde, principalmente no que se refere à atualização de procedimentos. O último curso foi no final da semana passada, ministrado pelo infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha, doutor em Medicina Tropical e integrante do comitê de assessoria do Ministério da Saúde para dengue e febre amarela.

Antônio Carlos – Subsecretaria de Comunicação Institucional

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