Clóvis Neto |
“O projeto está mais amplo com a participação de toda a prefeitura, permitindo oferecer diferentes serviços”, destacou a secretária |
O projeto Se Essa Rua Fosse Minha não se resume a formar trabalhadores e levar infraestrutura aos bairros de Corumbá. Além da pavimentação de ruas e alamedas com lajotas sextavadas – executada pelos calceteiros, moradores das regiões atendidas –, a iniciativa permite que a população tenha acesso a diferentes serviços disponibilizados pela Prefeitura Municipal, nas áreas social, de saúde, educação, cultura e meio ambiente. É o que está sendo comprovado pelos próprios trabalhadores e moradores dos bairros Generoso e Kadiwéus, e dos conjuntos Pantanal, Primavera, Piúva e Cherogamy I, todos beneficiados pela sexta etapa do projeto.
As ações fazem parte do novo formato do projeto desenvolvido pela prefeitura e coordenado pela Secretaria Especial de Integração das Políticas Sociais, com recursos oriundos do Fundo Municipal de Investimento Social (FMIS). “O projeto está mais amplo com a participação de toda a prefeitura, o que nos permite levar os mais diferentes serviços não só aos trabalhadores, mas a toda a comunidade que está sendo beneficiada”, destacou a secretária Beatriz Cavassa de Oliveira. Na manhã desta quarta-feira (7), ela participou de uma ação na área da saúde, realizada no conjunto Piúva, em atendimento aos calceteiros e moradores daquela região.
A secretária acompanhou de perto os atendimentos disponibilizados pela Secretaria Executiva de Saúde Pública, por meio das equipes da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS) e Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Kadiwéus, aproveitando a ocasião para conversar com os integrantes do projeto e com os moradores. Eles, por sua vez, demonstram satisfação em receber a equipe do Município na comunidade.
Maria da Glória Silva de Barros, 65 anos, moradora da Alameda Jatobá, precisou andar menos de
O gerente de Atenção em Saúde da Prefeitura, médico Emerson Ferreira Moreira, acompanhou os trabalhos e elogiou o projeto, afirmando ser bastante amplo e permitir “aliar a inclusão social à saúde”. Nos trabalhos desta manhã, foram disponibilizados nove profissionais da Unidade Básica de Saúde Kadiwéus, responsáveis pelos atendimentos, pelas palestras educativas e por ações preventivas, com foco em doenças sexualmente transmissíveis.
Outra característica do projeto diz respeito à integração entre os trabalhadores e moradores das localidades atendidas. Segundo o responsável pelos calceteiros, Luiz Alves, há um contato mais direto com a comunidade, importante para a execução do trabalho. Ele lembrou que, nesta sexta etapa, estão sendo pavimentados
Luiz ressaltou ainda a oportunidade de formar novos trabalhadores e que, somente nos últimos dias, cinco calceteiras foram contratadas pela empresa responsável pela implantação do anel viário na cidade. “Nossa equipe foi reduzida, mas o importante é que estamos formando trabalhadores que estão sendo absorvidos pelo mercado de trabalho local, como estas cinco que já estão em uma empresa da cidade”, comemorou.
Antônio Carlos – Subsecretaria de Comunicação Institucional