Caravana Brasil reconhece esforços em prol do turismo local

Marcos Boaventura
 

O encontro entre os operadores da cidade e os escritórios dos grandes centros deve ampliar o fluxo de turistas que buscam a cidade

Depois de três dias de programação intensa, a Caravana Brasil encerrou nesta terça-feira (17) sua expedição por Mato Grosso do Sul. No Centro de Convenções do Pantanal Miguel Gómez, os operadores e agentes de turismo de várias regiões do Brasil avaliaram a viabilidade de comercializar o Pantanal como destino nacional e internacional. E a opinião foi unânime entre os 14 integrantes: o potencial da região é enorme. “Sem dúvida, os cinco anos de trabalho desenvolvendo o potencial turístico do município vão fazer com que os empresários se interessem em formatar nossos roteiros e produtos para disponibilizá-los dentro e fora do país”, afirmou o diretor-presidente da Fundação de Cultura e Turismo do Pantanal, Carlos Porto.

Para Porto, a oportunidade de promover o encontro entre os operadores da cidade e os escritórios localizados nos grandes centros deve ampliar consideravelmente o fluxo de turistas que buscam a cidade. “O caminho agora é os empresários locais fazerem este contato com os operadores e agências que estão vindo para cá, e o Poder Público fazer todo o fomento necessário: preparar material, divulgar os roteiros, os produtos para que os negócios aconteçam. Assim, o município será beneficiado com a rentabilidade dos negócios que vão acontecer”, complementou.

Desde o último sábado (15), a equipe técnica da Fundação de Cultura e Turismo apresentou a cidade aos 14 integrantes do projeto Caravana Brasil. O grupo é composto por 10 agentes de viagem, dois representantes de agências operadoras de turismo, um integrante da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), e um técnico do Ministério do Turismo (Mtur), parceiro da Prefeitura Municipal na ação. “O que fazemos é um trabalho em conjunto com o Ministério do Turismo, que envolve todos os municípios priorizados como destinos indutores”, explicou Lílian La Luna, da Braztoa.

“Corumbá é mais conhecida como turismo de pesca. O ecoturismo e outros segmentos são pouco explorados pelos operadores”, continuou a técnica, acrescentando: “Então os pacotes ao Pantanal sempre tendem a se restringir aos mesmos grupos. Esta é uma alternativa para diversificação destes produtos, porque o Pantanal é muito rico, possui diversas paisagens e atrativos que não conhecíamos. Por isso é preciso diversificar”.

Segundo o representante do Mtur no encontro, Marcelo Ribeiro, o principal objetivo do ministério é divulgar a região e fomentar o turismo sustentável. “Temos planos e metas para ser atingidas. Uma delas é comercializar os produtos turísticos. Dentro de nossa linha, temos 65 cidades como destinos indutores. Corumbá é um deles. Queremos que a cidade seja referência internacional como destino turístico. Desenvolvendo o município, atingiremos também a região sul do Estado”, destacou, elogiando a estrutura da cidade e os equipamentos turísticos da região.

“Quando chegamos a Corumbá, conhecemos uma cidade que tem produtos de qualidade. Um lugar com bons museus e espaços que retratam o bioma, que é o caso da Fundação O Boticário, de excelente qualidade. Tem artesanato, cultura, música, gastronomia, dança e, principalmente, história. Nos emocionamos ao ver um Brasil com o qual a gente se identifica, mas que também não conhece”, prosseguiu o representante do Mtur.

“O pantanal tem um grande potencial para o ecoturismo. É uma região linda, um dos maiores biomas do planeta”, disse Kamila Marins de Andrade, da empresa paranaense Praia Secreta Expedições. “Corumbá me surpreendeu. Desde a receptividade das pessoas, a educação e o próprio Pantanal, com tudo o que ele tem de bonito, ecológico. Não só eu como todos os demais colegas de outras cidades, nós vislumbramos uma Corumbá maravilhosa”, reforçou Francisco Luiz de Góes, da ACA Viagens, de São Paulo-SP.

Rodrigo Nascimento – Subsecretaria de Comunicação Institucional

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