De olho nos reservatórios de água, a Secretaria Executiva de Saúde Pública de Corumbá mantém as ações de prevenção e combate à dengue na cidade. O último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado nos dias 5 e 6 de julho, apontou uma incidêcia de infestação predial do mosquito transmissor da doença de 1,4%, acima do aceitável pelo Ministério da Saúde, que é de 1,0%.
Informações da Gerência de Vigilância em Saúde da secretaria dão conta de que o principal responsável pelo índice estar acima do aceitável continuam sendo os reservatórios de água localizados ao nível do solo. Dos quatro setores levantados, somente no estrato 2, a principal causa difere das demais. Nesta região, formada pelos bairros Beira Rio, Centro 2, Maria Leite, Universitário, Industrial e Previsul, o depósito predominante são os depósitos fixos (calha, lage, ralos, sanitários em desuso, entre outros).
O levantamento apontou no estrato 1, integrado pelo Arthur Marinho, Cervejaria, Dom Bosco, Generoso e Centro 1, uma incidência de 0,86; no estrato 2, Beira Rio, Centro 2, Maria Leite, Universitário, Industrial e Previsul, com 1,39; no 3, Centro América, Cristo Redentor, Nossa Senhora de Fátima, Popular Velha e Guatós, com 1,01; e no estrato 4, formado pelos bairros Aeroporto, Guarani, Jardim dos Estados, Nova Corumbá e Popular Nova, com 2,19% de infestação.
No estrato 1, os bairros com maior incidência são Dom Bosco com 1,09% e Generoso, com 10,53%. No 2, Centro 2 com 1,52%, Maria Leite com 1,89% e Universitário com 1,27%. No 3, Nossa Senhora de Fátima com 2,33% e Guatós com 3,45%. No estrato 4, o de maios incidência, as preocupações maiores são o Jardim dos Estados com 7,55% de incidência, Nova Corumbá com 2,36% e Aeroporto com 1,0%.
A gerente de Vigilância em Saúde, médica veterinária Viviane Ametlla, informa que as ações continuam sendo desenvolvidas em toda a cidade, principalmente nas localidades com maior incidência de infestação do mosquito. Conforme ela, o LIRAa é importante para traçar estratégias específicas para regiões mais preocupantes, o que está sendo feito pela equipe do Centro de Coontrole de Zoonoses.
Comenta também que a participação da população é importante. “Este ano nao tivemos epidemia da dengue como no ano passado. Isto se deve ao trabalho desenvolvido pela Prefeitura e parceiros. Mas, é importante a população continuar alerta e manter seus reservatórios de água, principalmente, fechados, para evitar proliferação do mosquito. A população tem que fazer sua parte para evitarmos que os índices voltem a subir na cidade”, enfatizou.
Antônio Carlos – Subsecretaria de Comunicação Institucional