Escola da ilha Ínsua é usada para ação social da Aeronáutica

Divulgação/Aeronáutica

Foram realizados 100 atendimentos para os familiares dos militares, além de ribeirinhos e indígenas da aldeia Guató e militares bolivianos

Durante esta semana, a Escola Municipal Rural Polo Porto Esperança – Extensão Duque de Caxias não foi utilizada apenas para ensinar as 15 crianças que moram na ilha Ínsua, localizada a 270 quilômetros de Corumbá. Totalmente reformada, a unidade educacional serviu como um dos pontos de atendimento da Ação Cívico Social (Aciso) realizada por militares da Aeronáutica no Distrito Militar de Porto Índio, do 17º Batalhão de Fronteira (Bfron).

Unindo treinamento com ação humanitária, os militares do 4º Esquadrão de Tráfego Aéreo (ETA) proporcionaram aos moradores daquela localidade momentos de cuidados com a saúde. A visita ocorreu por meio de uma proposta feita pela Aeronáutica ao Exército. “A pista do Distrito foi utilizada pelos militares do 4º ETA para treinamento. Aproveitando a oportunidade e vendo a necessidade de atendimento da população, os profissionais vieram para realizar a Aciso”, comentou o comandante do 17º Bfron, tenente-coronel Marcelo Dutra de Oliveira, completando: “É uma união de forças em prol da população”.

Foram realizados 100 atendimentos para os familiares dos militares que moram na ilha, além de ribeirinhos e indígenas da aldeia Guató e militares bolivianos. Ao todo, estavam quatro médicos, três dentistas e dois enfermeiros que disponibilizaram todo o seu tempo para fazer o bem àquela população. “Pude ver a necessidade e a simplicidade de atendimento destas pessoas. Fiquei muito satisfeita com o que eu fiz aqui”, disse a suboficial e enfermeira Bruves.

Em um posto montado na escola da Reme, as mulheres receberam atendimento ginecológico, com coleta de material para exame de papanicolau, além da distribuição de anticoncepcionais. “Os resultados serão enviados às pacientes em até um mês. Se houver necessidade de medicação, enviarei também a receita”, explicou o médico ginecologista Osmar Pelegrini Junior.

Também na unidade escolar da Ilha Ínsua, os alunos receberam aplicação de flúor nos dentes e aprenderam a escovar os dentes e a usar fio dental corretamente. “Aprendi que se a gente não escovar direito os dentes a gente pode ter cárie e ficar banguela”, explicou Josias Albane Alvarenga, de 9 anos, filho de pescador e que estuda na extensão Duque de Caxias. O caseiro Lidovino Rodrigues da Silva aproveitou para levar a família inteira ao dentista. “Trouxe minhas filhas e eu também fui consultar. A oportunidade é importante para cuidar da saúde”, observou.

Para o chefe do Serviço Regional de Saúde do 4º Conar, o trabalho é recompensador. “Passamos dias maravilhosos. Viemos com certa ansiedade por não saber o que íamos encontrar, mas é maravilhoso poder ajudar a população que mora em regiões afastadas”, confessou o tenente-coronel Jorge Luiz Ramos Cândido. Conforme o tenente-coronel, Edson Fernando da Costa Guimarães, da Base Aérea de São Paulo, a pista de pouso de Porto Índio foi escolhida estrategicamente. “Assim podemos treinar nossos pilotos e também levar atendimento a quem precisa”, comentou.

Subsecretaria de Comunicação Institucional

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