Índice de infestação da dengue cai, mas risco ainda é alto na cidade

A dengue continua sendo uma preocupação das autoridades de saúde pública em Corumbá. Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), terceiro ciclo, realizado nos dias 29 e 30 de abril, e 02 de maio, detectou uma incidência de 3,4% na área urbana da cidade, abaixo dos dois primeiros ciclos, que apresentaram 9,5% e 5,5% , respectivamente.

 

O levantamento foi divulgado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Corumbá, e é considerado de alto risco. O LIRAa é uma forma de detectar a incidência de infestação do mosquito transmissor da dengue, importante para estabelecer as ações de prevenção e combate da doença.

 

O trabalho foi realizado pelos agentes de endemias do CCZ. O Bairro Cristo Redentor foi o que apresentou maior incidência de infestação com 9,1%, seguida da Nova Corumbá com 6,9; Guarany e Centro América com 6,7; Arthur Marinho com 5,3; Popular Velha  e Popular Nova com 4,9; Guatós com 4,8; Jardim dos Estados com 3,3; Beira Rio e Aeroporto com 2,6; Nossa Senhora de Fátima com 2,1; Maria Leite com 1,8, e Centro 1 (da Edu Rocha até Antônio Maria Coelho) com 1,4.

 

Todas estas localidades estão com incidência acima do aceitável pelo Ministério da Saúde que é de até 1,0%. Os demais bairros estão abaixo. O Centro 2 (da Antonio Maria Coelho até a Albuquerque), por exemplo, está com 0,7. Os demais, Universitário, Previsul, Industrial, Generoso, Dom Bosco e Cervejaria, não apresentaram focos do mosquito.

 

Depósito predominante

 

Em queda nos dois primeiros ciclos do LIRAa, o depósito ao nível de solo (A2), voltou a subir. Neste terceiro ciclo foi responsável por 77,4% da incidência de infestação, seguindo por depósitos móveis (vasos e pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais, entre outros – B), com 17,0%; depósitos fixos (calha, lage, ralos, sanitários em desuso, entre outros – C), com 3,8%; e lixo e outros resíduos sólidos (D2), com 1,9%. 

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